Sete coisas imperdíveis em Salvador

Tá indo pra Salvador é, meu rei?

Oxi, então escute só!

Viajar para capitais pode nos causar uma certa sensação de correria ou ineficiência. Pelo que lemos nos guias e sites afins, parece que tem infinitas coisas bacanas para fazer e conhecer. E então, contamos todos os vários dois dias que temos dedicados àquela cidade e fazemos a nossa programação:

Ah, tá tranquilo. É só eu acordar às 5h da manhã, não parar para respirar, comer (fazer xixi, nem pensar!), bater uma foto de cada ponto turístico e já partir pro próximo, voltar tarde da noite, não tomar banho e ir dormir – para no dia seguinte recomeçar toda a maratona de novo.

Tá fácil, tá bonito, tá bacana! Vai vendo.

Nossa, cansei só de descrever! Calmaê, né, gente?! Não é assim que a gente curte e conhece os lugares. Tem que ter tempo para senti-los, vivenciá-los, interagir com eles. Mas daí a questão do tempo curto permanece. E agora, José?

Palma, palma, palma, não priemos cânico!

Reuni as dicas dadas principalmente por amigos que moram em Salvador, mas que não são de lá; e isso faz muita diferença, pois eles mantém o olhar do estrangeiro – coisa que a gente acaba perdendo quando sempre moramos na nossa terra natal. Juntei com o que vivi por lá e fiz um bem bolado aqui: sete coisas “indeixáveis de fazer” em Salvador. Não tive oportunidade de fazer tudo que me recomendaram, infelizmente. (Adivinha! Eu passei só 2,5 dias em Salvador – Há! Tá vendo?). Acredito que se você tiver uns 3 a 4 dias, você consiga conhecer praticamente todos esses lugares e com tranquilidade. Então bora lá!

 Importante: não estou querendo dizer que estas são “as” 7 coisas, são apenas 7 coisas, segundo a minha opinião (pelo que pude conhecer) e a dos meus amigos (em cuja opinião eu confio). Claro que essa capital maravilhosa tem muito mais coisa a oferecer, então se você sentiu que algo muito bacana digno do título “indeixável de fazer” foi deixado de fora, conta aqui pra gente! 😉

1. Conhecer o Centro Histórico

 Tempo gasto: uma manhã ou uma tarde

Salvador - Bahia

Possivelmente um guia credenciado vai te abordar na rua, sugerindo um tour pelo centro. Não sou dessas que imediatamente pensa em contratar um guia nas cidades históricas, mas eu gosto muito de História e cultura; acabei pagando e nesse caso julgo que valeu a pena – saiu R$ 20/pessoa por mais ou menos 2 horas e bastante informação! Convenhamos, eu não fazia ideia de qual roteiro percorrer naquelas ruas, e talvez acabasse passando reto, por exemplo, no Museu de Misericórdia, que é muito legal! Caminho do meio, sempre.

Alguns dos principais pontos do centro histórico de Salvador são:

  • Memorial dos Governadores
  • Museu de Misericórdia (primeira Santa Casa do Brasil)
  • Faculdade de Medicina (primeira da Bahia)
  • Igreja de São Francisco
  • Pelourinho
  • Museu Gastronômico do Sesc
  • Elevador Lacerda
  • Mercado Modelo

Minhas impressões sobre o centro histórico de Salvador

Eu esperava um assédio muito maior de ambulantes; houve, mas não too much;

Achei que fosse ser um pouco perigoso passear no centro, mas me senti segura, vi bastantes policiais (Policiamento Turístico);

Achei que fosse ser abarrotado de gente, mas estava bem tranquilo; tudo bem, leve em consideração que era uma terça-feira de manhã na baixa temporada, mas ainda assim, me surpreendeu – tinham apenas uns poucos turistas;

Achei o povo muito educado e simpático!

2. Visitar o Museu de Arte Moderna (MAM) | Solar do Unhão

 Tempo gasto: uma manhã ou uma tarde

Também conhecido como Solar do Unhão, o MAM costuma ter umas obras diferentes, conceituais, é sempre uma experiência interessante. Como o próprio nome diz, o museu é um solar (um casarão que pertencia a uma família nobre) que fica na encosta, com uma vista linda para o mar. Não paga para entrar. Tem um café bem legal no “porão” do solar – parece um calabouço medieval – e uma praia própria.

E ver o pôr do sol ouvindo jazz…

MAM - Solar do Unhão - Salvador - Bahia

Tem jazz todo sábado às 18h no MAM, acompanhado de um pôr do sol desses aí. Preciso dizer mais alguma coisa pra te convencer a visitá-lo?

3. Passear no Porto da Barra e Farol da Barra

 Tempo gasto: uma manhã ou uma tarde

O por do sol no Farol da Barra vale a pena!

O por do sol no Farol da Barra vale a pena!

A Barra é um dos bairros mais descolados de Salvador, você tem que passar por lá. Nem que seja para passear no calçadão e admirar o farol. Só é bom evitar o Porto da Barra aos domingos e feriados, ali fica um tanto quanto caótico.

No Porto da Barra, procure pela Guarderia, um pessoal que aluga prancha de SUP por um preço camarada, e ainda te dá banho com direito a toalha e xampú! Meu amigo falou que a vista de lá é sensacional! Como estive por lá justamente em um feriado, estava muito caótico e não rolou.

Dica da baiana Vaneza, do blog Vaneza com Z: Outro local imperdível é a Ponta do Humaitá. Se alguém trocar a Barra pela Ponta do Humaitá, terá feito uma ótima troca para ver o pôr do sol!

4. Ir à Praia do Buracão

 

 Tempo gasto: até um dia inteiro

A Praia do Buracão é uma das mais bem faladas de Salvador, e fica em outro bairro famoso pela agitação (principalmente noturna): Rio Vermelho. Não consegui conhecê-la.

Foto: Marcelo Nogueira

5. Ir à Praia do Flamengo

 Tempo gasto: até um dia inteiro

Outra praia muito bem quista – e outra que não conheci 🙁 Ela fica um pouco mais afastada, no sentido do aeroporto. Dizem que o pôr do sol lá vale muito a pena!

Foto: Juliana Rodrigues

Foto: Juliana Rodrigues

6. Provar a comida baiana: Comer no Iemanjá e/ou Casa de Tereza

 Tempo gasto: algumas horas – uma refeição

Se você foi à Bahia e não comeu pelo menos moqueca, acarajé e cocada, você trate de voltar pra lá agora, porque foi café-com-leite. Não valeu. A gastronomia é um fator muito marcante da cultura baiana, tem que provar as coisas de lá!

Meus preferidos: moqueca de camarão, acarajé e cocada de forno. Gente, não tem pra ninguém! Ah, provei uma outra coisa que não conhecia e gostei também: suco de côco com limão (no centro histórico tem uns vendedores na rua).

Dica de restaurante: Casa de Tereza. Um excelente lugar para degustar culinária baiana de qualidade – da chef Tereza D. Paim. Mas atenção (pra não dizer que eu não avisei): os preços são altos! Por exemplo, dos pratos para duas pessoas, a moqueca de camarão custa R$ 104, peixe R$ 96, bobó R$ 99; o menu degustação sai R$ 240 per capita, e os pratos da chef (individuais) variam de R$ 80 a 100. É uma pegada mais gourmet mesmo. Mas é sensacional! Se puder abrir o bolso um dia, não hesite. Ah, lá é também um ateliê de artes.

O restaurante Yemanjá me recomendaram tanto quanto o Casa de Tereza – dizem que é equivalente em preço e qualidade. Deixo a sugestão aqui também.

Agora, se você não gosta de frutos do mar, só tenho uma coisa pra te dizer: amigão, você não sabe o que está perdendo em Salvador!

 Nota Mental
Dica de hospedagem em Salvador: Albergue Rio Vermelho

É uma casa de dois andares, e de fato você se sente bastante em casa mesmo. O Sr. Antônio, sócio-proprietário, é muito atencioso e simpático. As acomodações são limpas e confortáveis. O café da manhã é simples, mas gostoso. O albergue fica bem localizado no bairro Rio Vermelho (melhor bairro para jantar e sair à noite), a 5 minutos a pé da bonita praia do Buracão e com fácil acesso a ônibus. Bom custo-benefício.

7. Conhecer a Praia do Forte | Projeto Tamar

 Tempo gasto: um dia inteiro

A Praia do Forte fica a cerca de 1 hora de ônibus de Salvador, sentido norte. Não bastasse a praia maravilhosa, você ainda tem a chance de conhecer uma das bases do Projeto Tamar. O projeto é muito legal, e você fica encantado com as tartarugas!

Entrada: R$ 20 (inteira), aceita cartão.

Ônibus: Linha Verde, sai da rodoviária. Ida: R$ 11,30 | horários: 9:00, 10:00, 12:00, 13:00, 15:00, 18:00; alternativa: 7:00, mas que para na rodovia, na entrada da praia, então tem que pegar uma van no ponto de ônibus (~5 km, custa R$ 2,80). Volta: R$ 7,30 | várias saídas, toda hora cheia.

A Praia do Forte conta com pousadas e toda uma infraestrutura por lá, é bem bonitinho. Tipo uma cidadezinha pequena. Deu vontade de ficar uma noite!

Arembepe: Esta é outra praia eu não conheci, mas que me recomendaram bem. É no caminho da Praia do Forte, um pouco antes. Se estiver com tempo, dá uma paradinha!

BÔNUS: Está com tempo?

Então talvez dê para conhecer Morro de São Paulo e/ou Itaparica. Mas isso é assunto para um próximo capítulo! 😉

Acho que já dá pra começar a pensar na sua viagem a Salvador, né? Tomara que ajude!

Salvador - Bahia

GRATIDÃO 

Nota mental

Bandas baianas que me recomendaram conhecer

Pirigulino Babilake

 Data da viagem: Outubro de 2015.

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Laura Sette

Paulistana, leonina, Manifestadora Esplênica 3/5 e a doida do autoconhecimento. Comecei a viajar e não quis parar mais! Já morei em 5 países. Acredito que a vida é muito mais do que viver em um único lugar para pagar boletos. Em 2016, saí da Matrix e vivo no fluxo por aí. Viajo, escrevo, me expresso como der na telha e levo a vida com bom humor. Troquei uma carreira corporativa para viver uma vida mais autêntica e explorar os 7 Cantos do Mundo! Vamos juntos?

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6 ComentáriosDeixe um comentário

  • Excelentes dicas!!!
    Muito bem descrito!!!
    Post salvo!!!
    Só não faço questão de ir na Praia do flamengo…se fosse Praia do Botafogo, aí sim, já estaria no roteiro!!! 🙂

  • Muito bom!

    Já fui a SSA há um tempo, a Praia do Flamengo e realmente é bem bacana, cheia de barracas animadas com dj’s! Acrescentaria uma visita à Bahia Marina com direito a almoço no Soho e um pôr do sol na Ponta de Humaitá. Tô indo pra lá próxima semana, adorei as dicas!! Brevemente no blog tbm vou colocar as nossas, rs. Bjs!!

  • Arrazô!

    A JAM no MAM não é de graça não.
    Ano passado tava 8 reais e vale muito ir conferir se estiver em Salvador aos sábados.
    Outro local imperdível é a Ponta do Humaitá. Se alguém trocar a Barra pela Ponta do Humaitá, terá feito uma ótima troca para ver o pôr do sol.

    Abração e volte sempre!

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