Parque Nacional dos Lagos Plitvice - Croácia - 7 Cantos do Mundo

O sonho continua…

Este é o segundo post da série Roteiro de 2 dias no Parque Nacional dos Lagos Plitvice. Veja aqui como foi o primeiro dia.

DIA 2 – Trilha K (e parte da C)

O segundo dia foi dedicado à trilha K. A indicação dos painéis era de iniciá-la pela Entrada 2, mas nós optamos por começar a partir da Entrada 3, devido à sua proximidade (apenas 3 km) com a nossa pousada (que alugamos pelo Booking, parceiro do blog). Nesta portaria, há um estacionamento informal (na estrada mesmo) e gratuito.

Lembrando que a trilha K, em seu circuito original, tem extensão total de 18,3 km. Porém, como uma parte dela é comum à trilha C (próximo à entrada 1, à Big Waterfall – isto é, o início do nosso dia 1), nós pulamos esta etapa.

Além disso, no meio do caminho, optamos por trocar o trecho da trilha alagada (lembra?) – que pertence à trilha K e que acabamos fazendo no dia 1 (que se repetiria, portanto) – pela parte que ficou faltando da trilha C, que foi pulada no dia anterior. Ou seja, fizemos um trecho C/K invertido. Mas tudo bem, no fim das contas, somando os dias 1 e 2, nós fizemos as trilhas C e K por inteiro. 🙂

Trilha K traçada em vermelho. Note que ela é percorrida praticamente 100% a pé (com exceção da travessia de P2 a P1).

No total do segundo dia, caminhamos 14,7 km em cerca de 7 horas.

Margeando o grande lago

Este dia foi muito interessante por estarmos bem mais afastados dos grandes grupos de turistas e excursões. Na maior parte do tempo, estávamos sozinhos – é uma coisa bem rara por ali, acredite!

Foto: Laura Sette

O que ocorre é que por grande parte da trilha K, caminha-se em trechos mais isolados e dentro da mata. Ali, nada de caminhozinho de madeira, a trilha é de chão mesmo, com direito a (muito) barro em vários trechos!

A trilha vai contornando os lagos, ora pela beira d’água, ora por dentro da mata | Foto: Alexandre Magno

Logo no início, partindo da entrada 3, fomos margeando o grande lago que havíamos atravessado de barco no dia anterior, contornando cada projeção e reentrância dos morros. Ou seja, fizemos o “mesmo” caminho do barco (de P3 a P2), porém a pé.

Nem com tempo nublado a água deixa de ser linda | Foto: Laura Sette

Quem está no barco nem imagina que “naqueles morros lá longe” haja pessoas! Pois é, mas há. E havia nós dois naquele domingo semi-nublado 🙂 🌥

Foto: Alexandre Magno

À diferença das demais, a trilha K entra bastante na mata várias vezes, de onde podemos escutar muitos pássaros cantando e ver uma floresta muito, mas muito verde! Como eu comentei no post anterior, era um verde claro muito vivo, como eu nunca havia visto antes! Um verde intenso, denso. Estava muito bonito mesmo!

Que verde é esse, sério? | Foto: Laura Sette

Senti muita paz ao caminhar ali. Daquelas sensações que só a natureza nos proporciona… 💚

Flores do caminho | Foto: Alexandre Magno

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Do P2 para as montanhas

Os barcos sempre nos acompanhavam à nossa esquerda | Foto: Laura Sette

Chegamos a avistar o P2, mas a trilha K desvia, subindo para as montanhas, antes de chegar nele de fato. Neste ponto, a trilha tem um pouquinho mais de movimento, devido aos curiosos que sobem do píer à intersecção dos caminhos – tal qual nós fizemos ontem (hehehe).

Vista para o P2 | Foto: Alexandre Magno

Cantinho escondido próximo ao P2 | Foto: Alexandre Magno

Notamos que alguns sobem um pouco para ver o que há por ali e já descem novamente, retornando à trilha C, aos caminhos de madeira lá embaixo. Desta vez, nós subimos. E subimos mais um pouco. A partir daqui, nos afastamos bastante dos lagos, tanto em distância em linha reta como em altura.

Começando a subida, vemos as piscinas pelas quais passamos ontem (por baixo) | Foto: Alexandre Magno

Houve diversos trechos em que até “esquecíamos” que estávamos em um parque cheio de lagos, pois era realmente uma floresta fechada. E verde! (Já mencionei isso?). Adorei esta parte.

Uma floresta linda e VERDE! | Foto: Alexandre Magno

Claro que o fato de termos subido bastante nos proporcionou belíssimas vistas panorâmicas para os lagos da parte superior do parque. Há vários mirantes no caminho, e cada um dá direito a uma nova perspectiva – o difícil era decidir qual era mais bonito!

(Clique na foto para ampliar)

Foi incrível ver ontem os lagos e suas águas absurdamente verde-azuladas e transparentes de pertinho, óbvio. Mas vê-los assim do alto (ainda que com o tempo mais fechado), foi muito especial. Bom, eu sou suspeita, adoro ver paisagens lá de cima. E tenho essa mania de achar tudo na natureza lindo e me apaixonar por tudo! 💚

Era cada vista… | Foto: Alexandre Magno

Descendo – e floresta encantada de novo!

Começamos a descer novamente à beira da água. Foi neste ponto que decidimos não fazer a trilha molhada (trilha K) novamente e fazer a parte da trilha C que havíamos pulado ontem. Na verdade, ambas contornam os mesmos lagos, porém em margens opostas. Logo, no dia 2 percorremos as margens secas (hehe).

Quando terminaram estes lagos e reencontramos a trilha K, fomos levados à mesma “floresta encantada” do primeiro dia! Tive o prazer de passar pelo meu cantinho preferido do Plitvice novamente! 😍

A diferença é que ao invés de subir como ontem (em direção à estação St3), nós descemos em direção ao P2. Ali, pegamos o barco para atravessar ao P1 (única travessia motorizada do dia, de uma margem à outra apenas).

Aguardando no P2 o barco para atravessar para o P1 | Foto: Alexandre Magno

No P1, há uma lanchonete e banheiros. Comemos um merecido hambúrguer, esperamos a chuva de 5 minutos passar, e seguimos caminho.

De volta às margens

Agora, estávamos fazendo o mesmo trecho que ontem fizemos de trem – ou seja, o trecho entre a St2 e a St1. Porém, o trem vai (obviamente) pela rua, que fica lá no alto, enquanto nós fomos coladinhos nos lagos. Amei este pedaço da trilha!

Estava totalmente vazio também, não sei se pelo horário avançado ou por que motivo. Só sei que estava bom demais!

Este caminho encontra com as demais trilhas, em sua parte inicial, próxima à entrada 1. Porém, íamos à entrada 3. Então, ao invés de seguir sempre em frente, nesta intersecção pegamos à esquerda, cruzamos o grande lago e chegamos novamente ao nosso ponto de partida.

Aqui finalizamos o dia 2 do nosso roteiro no Parque Nacional dos Lagos Plitvice.

Finalmente: vale a pena então ir dois dias ao Plitvice?

Acho que não preciso nem dizer que SIM!

Pode parecer que estejamos falando apenas de “lagos” e “cachoeiras”. Mas a verdade é que cada cantinho do parque é diferente: lagos maiores, lagos menores, cachoeiras grandes, pequenas, múltiplas, piscinas naturais de águas incrivelmente transparentes, poços que parecem ter saído de um conto de fadas, matas fechadas, montanhas. Cada um com seu encanto diferente!

Dá para ter um gostinho do que é o Plitvice e conhecer bastante em um dia? Dá.

Dá para conhecer tudo o que ele tem a oferecer em um único dia? Não. (Minha opinião apenas, ok?)

Ou ao menos não dá para conhecer como, a meu ver, se deveria: com tempo para apreciar, tirar infinitas fotos e, principalmente, se conectar com o lugar. Creio que o foi o fato de termos tido tempo para tudo isso o que tornou o passeio tão especial. Pudemos nos conectar melhor com aquela natureza exuberante!

Ir só “por ir” e querer ver tudo ao mesmo tempo pode tornar o passeio bastante corrido e cansativo.

Resumo da ópera: se você gosta de natureza, vale super a pena fazer dois dias de parque!

Foto: Alexandre Magno

Este foi o nosso roteiro de dois dias no Plitvice. Espero que te inspire a fazê-lo também! Como você pode ter visto pelas fotos (e minha empolgação), vale a pena, né? 🙂

 Data da viagem: Maio de 2017.

Faixa de cabelo: Go Live

Que tal salvar este pin para consultar mais tarde? 🙂

Outros posts da série sobre o Plitvice:

 Roteiro de 2 dias no Parque Nacional dos Lagos Plitvice – Dia 1
 FAQ – Sanando todas as dúvidas sobre o Plitvice!
Review da nossa pousada super gracinha, pertinho do parque (entrada 3) e com ótimo preço!

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Laura Sette

Paulistana, leonina, Manifestadora Esplênica 3/5 e a doida do autoconhecimento. Comecei a viajar e não quis parar mais! Já morei em 5 países. Acredito que a vida é muito mais do que viver em um único lugar para pagar boletos. Em 2016, saí da Matrix e vivo no fluxo por aí. Viajo, escrevo, me expresso como der na telha e levo a vida com bom humor. Troquei uma carreira corporativa para viver uma vida mais autêntica e explorar os 7 Cantos do Mundo! Vamos juntos?

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