Confira tudo o que você precisa saber antes de ir para Malta, esse país tão único e incrível localizado no Mar Mediterrâneo!
Malta ainda é um destino pouco conhecido pelos brasileiros. Eu não era exceção. Minhas referências não iam muito além de The Italian man who went to Malta, episódio que viralizou muitos anos atrás, nos primórdios das piadinhas internéticas.
Afinal, que país é esse? É mesmo um país independente? Que língua se fala? O que tem de interessante ou bonito por lá? Há diversas coisas que você deveria saber antes de ir para Malta. Reuni aqui as mais importantes, para ajudar no planejamento da sua viagem!
Importante saber antes de ir para Malta
Afinal, que país é esse?
Malta é um país insular (um arquipélago) pequenino situado no Mar Mediterrâneo, 93 km ao sul da Sicília (Itália) e 288 km a nordeste da Tunísia (África). Suas principais ilhas – e as únicas habitadas – são Malta, Comino e Gozo. Sua posição estratégica fez com que seus territórios fossem cobiçados ao longo dos séculos.
Um pouco de história
Suas ilhas já eram habitadas desde o período Neolítico (5500 a 4500 a.C.) por povos de quem sabe-se pouco, mas que deixaram grandes marcas de seu estilo de vida, suas crenças e seus avanços tecnológicos. Seus maiores legados (e são grandes mesmo!) são os diversos templos megalíticos espalhados pelas ilhas de Malta e Gozo. Os templos de Ġgantija, em Gozo, por exemplo, são considerados os monumentos mais antigos do mundo!
Esses povos e seus templos desapareceram das ilhas maltesas subitamente por volta de 2500 a.C. Não se sabe se morreram, se foram dominados por invasores ou se apenas foram embora. Mas o fato é que, a partir da Era do Bronze, as ilhas foram colonizadas por diversos povos do Mediterrâneo, cada um deixando importantes marcas no desenvolvimento e cultura de Malta: fenícios (800 a.C.), cartagineses (480 a.C.), romanos (218 a.C.), bizantinos (395) e árabes (870). Já a partir da Idade Média, Malta esteve sob domínio de vários reinos europeus, como os normandos, os espanhóis, os franceses (Napoleão dominou o território em 1798) e, por último, em 1814, os ingleses.
Em 1530, durante o domínio espanhol, o imperador Carlos V deu a ilha de Malta aos Cavaleiros Hospitalários (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, ou apenas Cavaleiros da Ordem de São João).
Os Cavaleiros governaram Malta por cerca de 250 anos, e esse foi o período mais marcante da história do país. Eles contribuíram com diversas construções, tais como torres, fortes, bastiões, aquedutos, igrejas e catedrais, além de terem enriquecido a cultura com arte (cujo protagonista é Caravaggio) e terem incentivado o desenvolvimento da medicina. Ah, foram eles também que trouxeram a característica cruz maltesa de 8 pontas.
Malta foi colônia britânica até 1964, quando conquistou sua independência. Em 1974, tornou-se República de Malta. Entrou para a União Europeia em 2004, e aderiu ao Euro em 2008.
Religião e cultura
O Cristianismo faz parte da cultura do povo há mais de 2 mil anos. Ele foi introduzido no país por ninguém menos que o apóstolo São Paulo, que foi parar ali por acaso após seu navio ter naufragado quando estava a caminho de Roma, por volta do ano 60. Malta tornou-se, então, uma das primeiras colônias romanas a se converter à religião cristã.
Hoje, ainda que haja presença de várias outras religiões, Malta ainda é um país predominantemente católico. Há cerca de 365 igrejas no país, e santos e referências religiosas em todos os cantos, inclusive nas fachadas das casas.
Visto
Malta faz parte do Acordo Schengen. Brasileiros não precisam de visto para entrar em qualquer dos países do espaço Schengen, podendo permanecer como turista por até 90 dias. Entre os países membros, não há controle de passaportes. Como não existem voos diretos do Brasil, a imigração (entrada oficial na Europa) será feita em algum outro país.
Nota: as regras de imigração na Europa vão mudar para brasileiros em 2021.
Veja aqui todos os países membros do Acordo Schengen.
Moeda
Desde 2008, a moeda de Malta é o Euro (€).
Orçamento de viagem: Quanto custa viajar para Malta?
Como chegar
Há voos diários de várias companhias – incluindo as low costs – partindo de várias capitais europeias. Os voos mais baratos serão, provavelmente, da Itália (devido à sua proximidade da ilha maltesa). Cheguei a ver passagem da Ryanair (1 perna) por pouco mais que € 20 em julho (alta temporada) partindo de algumas cidades italianas!
Você também encontra boas ofertas saindo da Espanha, principalmente de Madri e Barcelona.
É possível também ir de ferry até a capital maltesa Valletta desde as cidades Catania e Pozzallo, na Sicília, ou Salerno, na Itália. O valor de cada perna sai entre € 50 e € 100 para traslado sem veículo.
Línguas
Malta tem duas línguas oficiais: maltês e inglês. A língua nacional, e mais falada de fato pelo povo, é o maltês. O inglês é mais utilizado em negócios e no turismo. O italiano também é amplamente falado.
Uma curiosidade: eles têm um sotaque diferente no inglês. Imaginei que fosse ser bem britânico, por terem sido colônia da Inglaterra, mas não. É mais como indiano, talvez.
O maltês é a única língua de origem semita escrita em caracteres latinos. É uma verdadeira mistureba de coisarada! Lembra bastante o árabe, com toques de italiano, francês e inglês. Você vê palavras com muita cara de italiana (exemplo: grazzi, destinazzjoni), ouve sons guturais típicos do árabe, e tem horas que você jura que eles mudaram para o inglês no meio da frase! E às vezes eles realmente mudam.
Valores
Medianos. Não achei tão barato quanto ouvi falar – mas é claro que fomos na altíssima temporada (julho).
O valor de hospedagem pode variar muito dependendo da região onde você se hospeda.
É possível comer um prato em restaurante por € 8-10 (massa ou pizza, carnes e peixes vão lá pra € 14-20), entrada nos templos megalíticos Ħaġar Qim e Mnajdra € 10, passeio de barco em Gozo € 23.
Comida
A gastronomia de Malta, assim como sua língua, também sofre influência de várias culturas, sendo muitas do Mediterrâneo. Além de peixes e frutos do mar, a cozinha maltesa tradicional tem cozido de coelho, uma espécie de bife à rolê (braġjoli), caponata de berinjela (kapunata) e a sopa de legumes chamada “sopa da viúva” (soppa ta’l-armla), que envolve um típico queijo de cabra ou ovelha (gbejniet).
Você também encontra muitos pratos com tomates secos ao sol (sun-dried tomato) e linguiça maltesa (essa muito saborosa). Você vai notar que é bem comum ver padarias ou botecos que vendem uns salgados folheados; não deixe de provar o tradicional pastizzi, tanto o de ricota como o de ervilha. São baratinhos (de € 0,25 a € 0,50 a unidade) e muito gostosos!
Além da culinária típica maltesa, o que não falta em Malta são restaurantes italianos. Tem pizza e pasta (boas) em toda esquina!
Transporte
Apenas ônibus circulam em Malta (nas ilhas de Malta e Gozo), e com eles você consegue ir para qualquer lugar. A passagem custa € 2,00 (verão) ou € 1,50 (inverno) e vale por 2 horas, permitindo a baldeação para quantos ônibus forem necessários nesse período.
O bilhete é comprado diretamente com o motorista, em dinheiro (não aceitam cartão, nem notas maiores que € 20). Se você vai ficar pelo menos 6 dias em Malta, vale a pena adquirir o Tallinja Card Explore, que custa € 21,00 e dá direito a viagens ilimitadas por 7 dias.
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Algumas alternativas aos ônibus são os taxis e os carros particulares (estilo Uber) da eCabs ou Taxify.
Carro ou ônibus?
Essa resposta vai depender basicamente de alguns fatores: seu orçamento, sua paciência, o tempo total que você terá no país e o quão à vontade você fica em dirigir na mão inglesa. Vamos avaliar mais a fundo cada uma das opções.
De ônibus
É possível fazer tudo de ônibus, mesmo! Mas claro que vai demorar bem mais. Só para lhe dar uma referência: quando estava lá, simulava o trajeto que faríamos tanto de ônibus quanto de carro. Para meu espanto, de ônibus levaria pelo menos o dobro do tempo, quando não 3-4 vezes mais!
Isso porque muitas vezes (na maioria) é preciso pegar mais de um ônibus para se deslocar entre dois pontos (eles dão muitas voltas). Chegamos a pegar 4 ônibus um dia (só de ida)! E claro que eles não são perfeitamente casados, então você tem que esperar às vezes 20, 40 minutos pelo próximo. Entendeu?
Nota mental: se você vai se locomover de ônibus, recomendo fortemente baixar o app Tallinja (oficial do transporte local). Ele foi o que se mostrou mais confiável e atualizado. Usamo-lo principalmente para buscar pelo nome do ponto para saber se de fato certos ônibus passavam por ali (pois as tabelas físicas não estavam atualizadas), e verificar quanto tempo o nosso demoraria para chegar (já que pontualidade não é uma das virtudes maltesas).
O Google Maps funcionou bem na maioria das vezes, mas vez ou outra, ele mostrava um caminho errado (quando havia desvios nas rotas). E, a partir de um dado momento, ele resolveu simplesmente não mostrar mais rotas de ônibus (só de carro e a pé) – tipo “cansei de brincar”.
O aplicativo Moovit é bom também (testei lá pela primeira vez e adorei!). Ele ainda não é tão acurado como o app local, mas a experiência do usuário é tão bacana que vale a pena experimentá-lo!
De carro
A vida de carro em Malta é certamente mais confortável, mas é claro que o preço acompanha o conforto. Em julho, a diária de um carro estava saindo em torno de € 50. Adiciona-se a isso pelo menos gastos com gasolina e estacionamento.
Lembre-se também que a mão é inglesa, e saiba que as vias por lá não são as melhores – há muitas vielas super estreitas onde passam veículos (ônibus incluído) nos dois sentidos, além de estradinhas íngremes que contornam morros e falésias. Tudo isso “na contramão”. Ah, importante dizer: os motoristas malteses são meio doidos, dirigem bem “sem noção”. Então é bom colocar tudo isso na ponta do lápis também.
Apesar desses fatores, numa próxima visita a Malta, eu certamente quero alugar um carro (e não ir no alto verão)!
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Natureza
Paisagens desérticas, cactos everywhere, morros mil, praias de areia avermelhada, falésias maravilhosas, mar azul esverdeado transparente e de temperatura muito agradável!
Clima
O clima de Malta é o típico clima mediterrâneo: quente e seco no verão, e ameno no inverno. As chuvas se concentram de outubro a março, quando as paisagens também ficam mais verdes. No verão, as temperaturas são muito altas, o que deixa a vegetação toda muito seca e queimada, e torna muito sofrido fazer trilhas ou passeios mais de cidade – qualquer coisa que não envolva banho de mar.
Apenas para se ter uma ideia, fomos em julho de 2018: a temperatura durante o dia ficava entre 30 e 35°C segundo os nossos aplicativos (mas cheguei a ver 39°C em um termômetro de rua um dia), e (pasmem) cerca de 25 a 27°C à noite!
Ah, e se for no verão, certifique-se de que sua pousada tenha ar condicionado, pois, caso contrário, será bem incômodo dormir!
Água
Apesar de o site oficial de Malta dizer que a água da torneira é segura para beber, o dono de uma das pousadas em que ficamos nos disse que não era uma boa ideia, já que é água do mar dessalinizada. E, realmente, a água tinha um gosto levemente salgado, não muito agradável.
Recomendo comprar água mineral.
Nota mental: que tal, ao invés de comprar inúmeras garrafas de água menores, levar a sua própria garrafa (durável) e comprar uma garrafa maior de 5 ou 10 litros e ir enchendo dia a dia? Assim, você reduz o seu consumo de plástico! 🙂
Tomada
Tipo G, igual à da Inglaterra, com 3 entradas retangulares formando um triângulo entre si. A voltagem é 220v.
Hospedagem
Ao percorrer seu não-tão-extenso território, parece que você está passando por diferentes bairros de uma cidade. Aí você se lembra de que aquilo é o país todo mesmo! 😅 E o que seriam os “bairros” são, na verdade, vilas, distritos, cidades.
Apenas na ilha de Malta (a ilha principal do país), há muitas opções de cidadezinhas para se ter como base:
- Valletta (capital, tradicional e mais cara)
- Sliema (mais moderninha e agitada)
- St. Julian’s (mais moderninha e agitada)
- Uma das chamadas 3 cidades: Birgu, Senglea ou Cospicua (tradicionais e mais baratas)
- Rabat (tradicional e mais barata)
- Kalkara (tradicional e mais barata)
Claro que os preços acompanham a popularidade dos locais!
Nós optamos por ficar na vila de Kalkara, em frente a Valletta (do outro lado do canal), e achei ótimo! Vantagens: mais barato sem ser longe da capital e uma vila bem mais tranquila e tradicional, praticamente apenas com população local.
Já na ilha de Gozo, você fará um bom negócio se se hospedar em:
- Victoria (capital e maior cidade de Gozo, onde fica a Citadella)
- Nadur (vila pequena e fofa)
- Xagħra (vila pequena e fofa)
Nós ficamos na vilazinha de Xagħra, e foi ótimo! Estava super tranquilo de movimento. O nosso B&B ficava a 10 minutos a pé do centrinho – a tão familiar praça da igreja (estávamos em um país católico, lembra?), onde havia vários restaurantes na calçada, proporcionando aquele clima interiorano bem gostoso.
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Notas mentais:
- Câmbio: € 1 ≅ R$ 4,37 (agosto de 2018)
- Período de referência dos preços: julho de 2018
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Que tal salvar este pin para consultar mais tarde? 🙂
Data da viagem: Julho de 2018.
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Oi Laura, tudo bem?
Parabéns pelo post, muito bem escrito 🙂
Vou para Malta no fim de junho viajando sozinha, e estava pensando em ficar em St. Paul’s Bay, perto do Aquário. Não pretendo alugar carro, por isso gostaria de saber se lá é uma boa localização para ficar.
Obrigada!
Oi, Beatriz! Eu acredito que seja uma boa localização sim (só não posso dizer por experiência própria pois não fiquei lá hehe). É bem bonito ali, e relativamente fácil de ir de ônibus para Valletta e para o porto que vai para Gozo.
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Oi Beatriz. Eu estarei lá nesse mesmo período. Vai sozinha? Se quiser companhia, me siga no IG @lubarros. Abraço!
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Oi Laura! Adorei seu blog!
Pretendo ir à Malta em Junho/Julhocom meu marido, como uma extensão de viagem à Roma, terei apenas cinco dias inteiros . Minha dúvida é qual a melhor localização para ficar para poder conhecer as principais praias.
Oi, Andrea, obrigada! As praias são bem espalhadas ao longo da ilha, então recomendo, mais do que local de hospedagem, vocês alugarem um carro. Fazendo isso, não vai importar muito onde vocês se hospedem, pois o deslocamento de carro é relativamente fácil e rápido. Daí, para decidir onde ficar, veja no post um pouco as características de cada uma das cidades e veja o que mais combina com vocês e com o seu orçamento. No mapa do início do post, você consegue também ter uma noção espacial dos atrativos e das distâncias.
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Obrigada! <3
Obrigada por suas informações. Diretas e objetivas.
Obrigada a você, Fátima, pela visita e comentário! 🙂