Dinamarca veredito final - Vale a pena morar na Dinamarca?

Será que vale a pena morar na Dinamarca? Neste post, eu faço um balanço dos últimos 7 anos em que vivi em Copenhague e dou o meu veredito final!

Primeiro que tudo, gostaria de fazer um disclaimer aqui:

Tudo o que eu compartilho aqui no blog e em outras redes são observações e opiniões de acordo com as minhas vivências pessoais. É óbvio que é uma visão parcial e enviesada. Eu sou apenas uma pessoa, que veio de um determinado contexto, com determinada bagagem etc. Eu não inventei a Dinamarca, não sou a dona da verdade. Eu procuro sempre fazer uma análise crítica das situações – o que é brutalmente diferente de “reclamar”. Confio no seu bom senso para fazer essa distinção.

Isso esclarecido, comecemos!

Afinal, vale a pena morar na Dinamarca? Você gostou? Voltaria?

Essa questão é um pouco mais complexa do que parece. A resposta simplista seria: sim, para mim valeu a pena, eu gostei, eu voltaria. A Dinamarca tem muitas qualidades, conforme eu mencionei no vídeo das coisas positivas.

Aprendi muito com este país desenvolvido e com uma cultura milenar! Eu gostei de viver em Copenhague, que é uma cidade linda e com excelente qualidade de vida, vivi etapas importantes da minha vida pessoal, conheci pessoas incríveis e sou extremamente grata por isso!

Mas a resposta completa entra numa zona mais cinza, num tópico mais subjetivo, que é extremamente pessoal e eu não poderia responder por você. Para entender isso, é necessário muito autoconhecimento.

Aí eu te pergunto: Por que você moraria na Dinamarca? Ou por que você quer morar fora? Quais são os seus objetivos, sonhos, desejos, expectativas?

A verdade é que morar fora não é pra todo mundo. Você precisa aprender a lidar com uma série de situações e emoções novas, que você só experimenta “lá fora”.

Quando você mora fora você sempre será um estrangeiro, seja na Dinamarca, na Austrália, na China, onde quer que seja. E ser um eterno outsider não é fácil. Nem todos têm condições emocionais para isso.

Você sofre de uma espécie de perda de identidade. Você já não sabe mais aonde você pertence. É um sentimento difícil de explicar.

Tudo aquilo que você pensava que sabia e era verdade sobre si mesma, você percebe que não passava de uma construção social, da construção da sua persona. E aí surgem as grandes questões: ‘Quem sou eu, afinal?’.

Como bem ilustra Jorge Drexler:

Yo no soy de aquí

Pero tú tampoco

De ningún lado del todo

De todos lados un poco

Estamos vivos porque estamos en movimiento

Morar fora te faz mais forte, resiliente, desapegado do material, minimalista, bom resolvedor de problemas, mas te afasta do que é conhecido, da família, da tradição, do conforto. Te dá uns bons nós na cabeça!

Se você nunca morou fora, segura a sua opinião e julgamento aí! A trajetória de cada um é de cada um. Cada um sabe das suas batalhas.

Sabe qual é a minha frase favorita da vida?

Todos estão lutando uma batalha da qual você não sabe nada. Seja gentil, sempre.

Resumindo: tudo é uma escolha.

E aqui vale a máxima: cada escolha, uma renúncia.

Você tem que pesar na balança se as vantagens daquele lugar, ou da experiência de morar fora em si, valem a pena para você. Se você lida bem com a solitude, e às vezes, solidão mesmo. Se você está disposto(a) a trabalhar com outras coisas que não necessariamente são da sua área de formação ou de seu gosto. Coisas que talvez você não se dispusesse a fazer no seu país de origem. Se você está disposto a viver uma vida em outro idioma e estar constantemente se desafiando. A sofrer discriminação e xenofobia – porque sim, elas existem! No mundo todo, não vamos ser ingênuos aqui.

Por que alguém então sairia da sua zona de conforto, da sua estabilidade para se jogar em um total desconhecido?

Aí, meu amigo, é que entra o X da questão! Sabe a parte do autoconhecimento? Então!

A motivação que leva cada um a querer morar na Dinamarca ou em qualquer outro lugar diferente é totalmente pessoal e intransferível. Não cabe a mim, a você, nem a ninguém julgar a busca de cada um.

Em 2016, eu deixei um emprego bom em São Paulo, uma (suposta) estabilidade, casa, amigos, um lugar conhecido e uma zona de conforto, para me aventurar no desconhecido chamado Dinamarca. Era mais fácil ter ficado lá como estava? Provavelmente.

Em 2023, eu novamente deixo um emprego bom em Copenhague, uma (suposta) estabilidade, casa, amigos, um lugar conhecido e uma nova zona de conforto, para me aventurar no desconhecido chamado Austrália. Era mais fácil ter ficado lá como estava? Provavelmente.

Tudo novo de novo! 🤯 Maluca? Talvez! 🙃 Mas é que aí entra a minha ESSÊNCIA! ✨

Você sabe qual é a sua? É importante descobrir.

Minha essência é sobre isso: conhecer, explorar, viajar, me aventurar, expandir minha zona de conforto e a minha consciência! Aprender com a vida, com as experiências vividas, com outras culturas e com o mundo! 🤓

Eu não consigo me ver em um mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, durante toda a minha vida! A vida que eu quero não é aquela que a sociedade esperava de mim! Então sou eu quem tenho que tomar a iniciativa de fazer diferente! E eu fui lá e fiz.

Então lá em 2016 eu larguei uma vida padrão, uma carreira corporativa, seguindo a rodinha do hamster, para buscar uma vida mais AUTÊNTICA, que fizesse sentido para MIM.

A Dinamarca aconteceu de ter entrado no meu caminho “por acaso” (eu não acredito em acasos), não foi algo planejado. Mas a curiosidade falou mais alto! Meu processo de tomada de decisão é bem pouco racional, sou muito intuitiva e impulsiva (alô autoridade esplênica), então levei meio segundo para decidir ir pra lá quando a oportunidade se apresentou na minha frente.

Não é sobre querer sair do Brasil pelo motivo X, Y ou Z. Tampouco é sobre a Dinamarca, a Austrália ou qualquer outro país. 

Eu amo o meu país. Mas eu também amo o MUNDO, o NOVO, o DESCONHECIDO!

Tem muito mundo 🌍 pra gente ficar sempre no mesmo lugar fazendo sempre as mesmas coisas 🙌🏽 Não sou planta 🌱:P

Até o momento, já estive em 37 países (não conto os de conexão hihi) e morei em 6 deles!

Eu conquistei isso porque eu me dei permissão de descobrir e viver quem eu SOU! 🔥 Eu arrisquei. Dei um salto no escuro. Eu me autorizei a viver uma vida mais AUTÊNTICA 💫

Somos diferentes (amém) e essa busca, esse sassaricar por aí, faz sentido PRA MIM.

Lembre-se: só tem que fazer sentido para você.

Aí eu te pergunto: VOCÊ VIVE UMA VIDA AUTÊNTICA?

Você está vivendo HOJE o que gostaria de viver? Você está realizando os seus SONHOS? Seu estilo de vida é alinhado com a sua ESSÊNCIA? Você já mesmo parou para pensar nisso? 🤯

Então, por que Dinamarca? E agora: Por que Austrália?

E POR QUE NÃO?? Entende?

Eu acredito que, no que diz respeito a conhecer outros países e culturas, não existe experiência que não valha a pena ser vivida.

Essa resposta vale para qualquer outro lugar. Por que não conhecer um lugar novo e aprender coisas novas? Eu acho super válido sim você experimentar a vida nos nórdicos! Nem que seja para você perceber que não é para você, mas dizer isso com conhecimento de causa!

Claro, essa é a minha verdade, a minha maneira de ver as coisas. Lembrando que eu sou Linha 3 no DH, ou seja, eu vivo para experimentar tudo e ver o que funciona, o que não funciona. E tenho meio do céu em Sagitário! Eu sou essa pessoa inquieta e não conformada com uma vida “ordinária”, normal, sempre igual.

Se você gosta de estabilidade, gosta da sua zona de conforto, não quer arriscar, então fica aí mesmo, tá tudo bem. Sem julgamentos!

Eu não me adaptei à vida na Matrix, cansei de correr na rodinha do hamster, vi que vida no corporativo não era para mim, que a minha alma clamava por viver novas experiências “lá fora”, e eu decidi atender a esse chamado.

Então, PARA MIM, pondo na balança, vale a pena suportar o lado difícil de ser estrangeira/imigrante/expatriada – chame como quiser -, para viver o meu SONHO e uma vida AUTÊNTICA.

E, falando especificamente da Dinamarca, os pontos positivos superam os negativos.

Eu gostei de morar na Dinamarca sim! Foi sempre fácil? Não. Mas nunca é, né, gente? É a vida. Mas eu definitivamente levo mais lembranças boas do que ruins! 🙂

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Laura Sette

Paulistana, leonina, Manifestadora Esplênica 3/5 e a doida do autoconhecimento. Comecei a viajar e não quis parar mais! Já morei em 5 países. Acredito que a vida é muito mais do que viver em um único lugar para pagar boletos. Em 2016, saí da Matrix e vivo no fluxo por aí. Viajo, escrevo, me expresso como der na telha e levo a vida com bom humor. Troquei uma carreira corporativa para viver uma vida mais autêntica e explorar os 7 Cantos do Mundo! Vamos juntos?

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