A Loma del Pliegue Tumbado é uma das trilhas em El Chaltém (Patagônia Argentina) que você PRECISA conhecer! Ela exige preparo físico, mas te presenteia com paisagens e vistas inesquecíveis!
E aí, gente! Carinha nova aqui nos 7 Cantos do Mundo! Eu sou a Maya, também sou bióloga (sim, somos uma gang!) e recebi o convite lindo da Laura para contar um pouquinho da Loma del Pliegue Tumbado, uma das trilhas que fiz em El Chaltén, a capital do trekking na Patagônia Argentina.
Viajei para a Patagônia de 26 de dezembro de 2019 a 10 de janeiro de 2020, e dediquei 6 dias inteiros a El Chaltén. Acreditem, tem muita coisa pra explorar ao redor da cidade e dava pra ter ficado ainda mais tempo!
Antes de ir, me informei bastante sobre as várias trilhas em El Chaltén, mas a Loma del Pliegue Tumbado só entrou no meu roteiro quando eu já estava na cidade. Uma injustiça, na minha opinião!
A trilha é linda e merece estar no planejamento de todo mundo, pois é a única que sobe acima dos vales e que pode te presentear com vistas impossíveis nas trilhas tradicionais!
Vem comigo para saber tudo o que você precisa para encarar essa trilha e ter a vista maravilhosa da foto aí de cima!
Uma das melhores trilhas em El Chaltén
A trilha Loma del Pliegue Tumbado
A trilha Loma del Pliegue Tumbado não é tão clássica quanto as trilhas do Fitz Roy ou da Laguna Torre, mas é uma das que são indicadas pelo mapa oficial de trilhas em El Chaltén (você consegue ele gratuito no Centro de Visitantes).
Essa é a única trilha da região que não termina em um vale e sim no topo de uma montanha. Por isso, a trilha te dará uma vista panorâmica incrível dos Cerros Fitz Roy, Torre e também do Lago Viedma.
É uma trilha de 20 km ida e volta, com um ganho de altimetria de mais de 1100 metros. Apesar de ser classificada como moderada, a trilha exige preparo físico, pois o ganho de altimetria acontece inteirinho nos 10 km de ida. Isso mesmo! A ida é uma eterna subida!
A trilha começa no Centro de Visitantes, no mesmo local que as trilhas para o Mirador de Las Águilas e Los Condores e para a Laguna Toro.
A primeira parte da trilha segue em subida constante, mas não tão íngreme e em terreno aberto e sem sombra. Vá preparado, pois se você der sorte de encarar um dia lindo e ensolarado, certamente vai precisar de bastante protetor solar!
A segunda parte, ainda em subida constante, corre por dentro de um bosque delicioso e com bastante sombra, aproveite para para para se alimentar e descansar um pouco nos diversos bancos ao lado da trilha.
Nessa área é comum encontrar vacas selvagens (isso mesmo!) e até existem placas informativas sobre como se portar caso encontre algumas no seu caminho.
Eu dei a maior sorte e vi dois bezerrinhos fofos acompanhados de três adultos, mas a bióloga besta aqui ficou tão impressionada que não lembrou de tirar fotos…
Além deles, também é possível encontrar diversas espécies de aves pelo caminho, inclusive pica-paus! Esse eu não tive a chance de ver, mas escutamos seus barulhos nas árvores!
Ao sair do bosque e começar a terceira parte da trilha (sim, adivinhou, em subida constante) você verá que a marcação não ficará mais tão óbvia, por conta do terreno mais pedregoso. Não se preocupe, pois há hastes de madeira na cor amarela indicando todo o percurso e não há risco de se perder.
Assim como na primeira parte da trilha, também não há vegetação e nem proteção contra os ventos fortes da Patagônia, então caminhe com cuidado e atenção! 😉
Ao final da trilha você encontrará um mirante feito de pedras, com vista para a Laguna Torre, o Cerro Torre (que teimou em se esconder atrás das nuvens o tempo todo) e o Fitz Roy, mas saiba que também é possível continuar subindo por mais uns 200 metros até o topo do morro, à esquerda do mirante, de onde você terá a melhor vista panorâmica da região. Já adianto que a subida é bem íngreme e exige atenção, mas a paisagem é impressionante e vale todo o esforço!
Hora de voltar e como diz o ditado “pra descer todo santo ajuda”! Não se engane!!! A primeira parte da descida exige esforço e você precisa ir devagar para não se machucar!
Vá com atenção para não escorregar nas pedras! O restante do caminho da volta é uma descida contínua bem mais tranquila, então aproveite porque é impossível se cansar das paisagens do percurso!
E aí? Te convenci a colocar a Loma del Pliegue Tumbado no seu roteiro de trilhas na Patagônia?
A trilha em resumo
- Quando: fiz a trilha em 30 de dezembro de 2019, mas ela fica aberta na maior parte do ano.
- Distância: 20 km ida e volta
- Duração: 5h30 de caminhada. No total, foram um pouco mais de 7 horas, considerando o tempo para descanso, fotos e para aproveitar a vista. Pode separar um dia inteiro para essa trilha!
- Dificuldade técnica: moderada. Há caminhada em terreno mais pedregoso que exige um pouco de atenção, mas não exige muita técnica.
- Esforço físico: moderado a alto.
- Demarcação: bem demarcada, não é necessário contratar guia
- Roupas: vá preparado para encarar bastante sol, muito vento e frio. A depender da época do ano, capriche nas camadas de roupas, pois no topo da montanha pode esfriar bastante.
- Alimentação: leve comida e lanches bem caprichados para um dia inteiro de caminhada forte. Há pontos com água potável no bosque em que você pode reabastecer seu cantil.
- Dica de ouro: faça os 10 km de ida em ritmo confortável e reserve energia para a volta. Apesar do retorno ser uma descida contínua, também exige bastante esforço físico.
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Adorei as dicas desta trilha, pretendo fazê-la agor em novembro de 2022. Passagens compradas!