Viajar de carro é uma ótima opção para conhecer um parque nacional. Confira uma sugestão de roteiro de 7 dias na Chapada Diamantina.
Pensando na imensidão da Chapada Diamantina, e considerando que a maioria das pessoas tem um tempo de viagem limitado a uma média de 7 a 10 dias, entendo que se pode ter dois tipos principais de experiência por lá:
- Mais atrações, bastante estrada: uma experiência é conhecer os principais atrativos contornando o parque; isso significa distâncias maiores percorridas de carro, com passeios de um dia (com um caráter mais “família”, em sua maioria), e dormindo nas cidadezinhas do caminho; conhece-se bastante coisa em um tempo relativamente curto;
- Mais imersão, bastante caminhada: outra experiência é focar nas várias travessias que o parque oferece (ex: Vale do Pati), o que proporciona uma vivência mais intensa no coração da Chapada; isso significa caminhar bastante, acampar e/ou dormir em casas dos moradores da região, e talvez conhecer menos atrativos ao redor do parque, uma vez que a travessia já te custa vários dias.
Claro que sempre existe o caminho do meio – fazer um pouco de cada. Anyway, o ponto aqui é que a Chapada é grande pra caramba! Se liga:
Inicialmente, eu faria a experiência nº2: ficaria em Lençóis, visitaria os atrativos da parte norte da Chapada próximos à cidade, e partiria dali apenas para fazer a travessia do Vale do Pati de 4 dias. Neste caso, não daria tempo de conhecer a parte sul do parque.
Por motivo de força maior, tive que desistir do plano inicial; por sorte, conheci uma turma bacana em Lençóis que estava com um carro alugado e faria a volta ao parque, então me uni a eles de última hora. E este plano B, que me permitiu conhecer a parte sul do parque, se mostrou tão bacana quanto o plano A!
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Notas mentais sobre a experiência nº1:
- Uma coisa é fato: você vai precisar de um veículo – seja seu, alugado ou contratado. Não tem muita escapatória. Afinal, estamos falando de circundar uma área de 40 mil km² passando por dezenas de municípios! E lá, pelo visto, não rola muito a cultura da carona (que rola na Chapada dos Veadeiros, por exemplo), infelizmente. Só se rolar em alta temporada, não sei; não vi ninguém comentando sobre isso nas cidades, e passamos por longos trechos de estradas bastante vazias e isoladas entre uns municípios e outros;
- Há estradas de asfalto e de terra; alguns trechos são ruins e outros muito ruins, mas não é necessário veículo 4×4;
- O valor médio de aluguel de carro comum em Lençóis é R$ 160 a diária;
- Um roteiro equivalente ao sugerido aqui de carro, se feito com uma agência, chega a custar mais de R$ 2.000 por pessoa;
- Coisa chata, mas que tem que ser dita: evite dirigir à noite, principalmente nas regiões menos populadas (entre Vale do Capão e Mucugê, por exemplo); infelizmente, há relatos de emboscadas/assaltos, então é melhor não facilitar.
Importante: Este roteiro é apenas uma sugestão – baseada no roteiro que fiz, com algumas adaptações para otimizar o tempo – para que se tenha uma ideia das distâncias, do que é possível combinar com o quê, etc. Não conheci tudo (I wish!) e não sou especialista em logística, ok? 😉
Roteiro de volta ao parque em 7 dias
- Começa: Lençóis, pelas 8h-9h
- Termina: Lençóis, pelas 18h
- Esforço físico do dia: Leve
Gruta da Lapa Doce: Visita mais ou menos 1h – 1h30. Travessia de 800 m dentro da gruta (1km total), entra por um lado e sai por outro. Tem almoço caseiro no local. Entrada por pessoa: R$ 20,00.
PS: Falam que a Gruta da Torrinha é incrível também! Não pude conhecer, é ali do lado. Se puder, vá!
Pratinha: Piscina natural de água super cristalina! Tem almoço caseiro. Entrada por pessoa: R$ 20,00. Opcionais:
- Flutuação (entra nadando 170 m dentro da caverna completamente escura, com lanterna): R$ 30
- Tirolesa (85 m comprimento e 13 m de altura): R$ 15
- 20 fotos embaixo d’água: R$ 40
Gruta Azul: Faz parte do complexo da Pratinha, a 100 m da portaria. Horário para ver o raio de sol incidindo na água: aproximadamente das 14h30 às 15h30. Entrada: incluída na Pratinha.
Morro do Pai Inácio: Horário limite de subida: 17h00. Tem uma trilha de uns 20 minutos pra subir até o topo. Entrada por pessoa: R$ 5,00.
Como chegar: Do trevo de Lençóis, pegar a BR-242 sentido Seabra/Palmeiras (para a esquerda), andar ~50 km até saída para outra estrada menor (tem placa indicando grutas), andar mais 15 km nessa outra estrada até Gruta da Lapa Doce, Gruta da Torrinha e Gruta da Fumaça (são todas ali pertinho); a Gruta Azul/Pratinha são do outro lado desta estrada menor, mas é perto também. O acesso ao Morro do Pai Inácio fica no km 345 da BR-242, no caminho entre Lençóis e as grutas (você terá passado por ele no começo do dia).
- Começa: Lençóis, pelas 8h-9h
- Termina: Lençóis, pelas 17h-18h
- Esforço físico do dia: Leve
Cachoeira do Mosquito: Linda cachoeira fechada num cânion. Chega-se à parte superior de carro e desce até a parte baixa por uma trilha (fácil) de 3 km. Total de trilha: 6 km.
Como chegar: Aproximadamente 1 hora de carro a partir de Lençóis + 30-40 min a pé (ida apenas). Do trevo de Lençóis, pegar a BR-242 para direita, andar ~10 km até saída para outra estrada de terra à esquerda (é antes do aeroporto; tem placa indicando Mosquito, mas ela está virada para o outro lado da estrada, fique atento); andar mais ~20 km até o “estacionamento”. Nesta estradinha, você passa por um restaurante/fazenda (que serve uma comida caseira deliciosa, aliás! Sai R$ 30 o prato individual, mas ele serve bem 2 pessoas!), onde é obrigatório pagar a entrada para passar. Entrada por pessoa: R$ 10,00.
Rio Mucugezinho e Poço do Diabo: O rio Mucugezinho tem um poço gostoso para banho, 5 minutos a pé do restaurante de entrada; o Poço do Diabo, que fica uns 10 minutos de trilha (fácil) adiante, tem um poço enorme com água bem escura e uma queda bem boa!
Como chegar: Aproximadamente 20 minutos de carro a partir de Lençóis + 15 min a pé (ida). Voltando da Cachoeira do Mosquito, é só passar reto no trevo de Lençóis e andar 8 km até o restaurante que dá acesso ao rio Mucugezinho/Poço do Diabo. Estacionamento: R$ 10,00.
- Começa: Lençóis, pelas 8h
- Termina: Ibicoara (não foi o que fiz, mas é que eu faria, estudando melhor o roteiro agora) – Alternativa: Vale do Capão (para aproveitar a cidade ou o que tem por ali de trilhas, que não fiz)
- Esforço físico do dia: Moderado
Vale do Capão: uma gracinha de cidade que vale uma passadinha para um pastel de palmito de jaca (títpico da região) e/ou um açaí antes ou depois da trilha da Fumaça.
Como chegar: Saindo de Lençóis, pegar a BR-242 para a esquerda (sentido Seabra), depois do Morro do Pai Inácio e antes da saída para as grutas do dia 1, pegar saída à esquerda para Palmeiras, passa por Palmeiras, segue para o Vale do Capão por uma estrada de terra.
Cachoeira da Fumaça (por cima): Mais alta cachoeira do Brasil (há controvérsias), com seus imponentes 380 m de altura! São 6 km (ida), sendo aproximadamente 1,5 km de subida no começo. Esforço físico médio, leve uns 2 litros de água (não tem onde pegar no caminho), guia opcional (não precisa, a trilha é bem identificada). Total de trilha: 12 km.
Como chegar: Saindo do centro do Vale do Capão, volte 2 km na mesma estrada de terra e pegue a viela ao lado da igreja à direita; por ali haverá vendedores de água/sucos e a sede da ACV (Associação de Condutores de Visitantes), marcando o início da trilha.
- Começa: Ibicoara, pelas 5h-5h30 (obrigatoriamente neste horário!)
- Termina: Ibicoara, pelas 18h-19h
- Esforço físico do dia: Difícil
Cachoeira da Fumacinha (por cima e por baixo): Por cima, são 7 km (ida), um pouco de subida, mas trilha tranquila; por baixo, são 11 km (ida), não cheguei a fazer esta, mas dizem que é cansativa por andar muito em pedras escorregadias próximas ao rio – e que vale totalmente a pena! Total de trilha: 36 km (!). Na região, todos dizem que é obrigatório ter guia para entrar, mas não há nenhum tipo de entrada/controle. Porém, é realmente difícil de chegar, e o acesso à trilha não é tão óbvio, então aqui é bom considerar um guia sim. Eles vão te cobrar mais inicialmente, mas dá pra conseguir por R$ 50 por pessoa.
Como chegar: Saindo de Ibicoara, siga o guia em sua moto! hahaha É sério, é impossível chegar sem no mínimo perguntar, pois não tem sinalização nenhuma, nem na cidade, nem na estradinha de terra que se pega em seguida. São uns 40 minutos de carro + 15 minutos a pé numa estradinha de terra + trilha propriamente dita.
Dica para a Fumacinha: Fale com o guia Elder, o cara é gente fina! Não tenho certeza se seu telefone é (77) 98118-8289 ou (77) 99141-6622 (um deles é do Elder, e o outro é de outro guia, também recomendado por pessoas da cidade, mas que não lembro o nome).
- Começa: Ibicoara, pelas 9h
- Termina: Ibicoara, pelas 17h
- Esforço físico do dia: Leve a moderado
Cachoeira do Buracão: A cachoeira mais incrível em que já estive! Ela fica literalmente em um buracão no meio de cânions maravilhosos. Visita obrigatória! Você vai por cima e por baixo em uma tacada só, em uma trilha de 3 km. Dá mais ou menos 1 hora de carro até lá, e mais uns 40 minutos de trilha. E lá, você perde fácil umas 2 horas sem perceber. Total de trilha: 6 km.
Na época de seca, a queda não fica muito intensa, mas existe, e é possível nadar no meio dos cânions e chegar até perto dela; o poço fica com a água parada, lisinha, bem escura. Na época de cheia (cheia mesmo!), a queda fica uma coisa impressionante, chega a dar medo, não é possível descer nos cânions de tão alta e forte que fica a água (vi um vídeo do guia Elder).
Teoricamente, só pode entrar com guia também – dá pra conseguir por R$ 30 por pessoa – e tem que pagar entrada, pois lá sim tem um controle de guardas: R$ 6,00 por pessoa.
Como chegar: Saindo de Ibicoara, siga o guia em sua moto de novo! hahaha É sério, não tem sinalização nenhuma de novo. Dá mais ou menos 1 hora de carro até lá, e mais uns 40 minutos de trilha. Só pode entrar (passar na portaria) até às 15h, e sair até às 17h (teoricamente, pois saí mais tarde, já escuro).
Dica para o Buracão: Mesma da Fumacinha – falar com o guia Elder.
- Começa: Ibicoara, pelas 9h
- Termina: Igatu, pelas 16h-17h – Alternativa: Mucugê
- Esforço físico do dia: Leve
Poço Encantado: Sensacionálico! É um poço de 90 m de comprimento dentro de uma caverna, com a água mais incrivelmente transparente e azul que já vi na vida! Você não consegue dizer começa a superfície da água; na verdade, vocês quase não diz que tem água ali naquela caverna – é inacreditável. Realmente encantado! A parte mais funda tem 61 m de profundidade, e você enxerga o fundo! De abril a setembro, um raio de luz incide dentro da caverna sobre a água, e prometem ser um espetáculo extra. Disse o guia que o raio entra na caverna das 9h30 às 13h00, aproximadamente, mas que o melhor horário é às 10h30. Você está se perguntando se vale a pena ir mesmo sem ser a época do tal raio de luz? Vale! Só não é permitido nadar ali. Entrada R$ 20,00.
Poço Azul: Sensacionálico! Difícil dizer qual é mais bonito, viu?! A água é igualmente incrivelmente transparente, e nesta é permitido nadar! (Curiosidade: isso porque neste poço, a água é renovada com maior facilidade no lençol freático do que no Poço Encantado, então o acúmulo de óleos e outras substâncias poluentes decorrentes do contato com o corpo humano é bem menor).
As visitas são em grupos pequenos, e o tempo de cada grupo é limitado a cerca de 40 minutos. Eles fornecem colete salva-vidas (uso obrigatório), e máscara com snorkel. Também rola um raio de luz que incide na água (esse eu vi!) – de abril a outubro. Na água, parece que você está voando, é muito legal. É um lugar mágico, você quase não acredita que está vendo e vivendo aquilo. Entrada R$ 20,00 (apesar de no guia oficial dizer R$ 15).
Como chegar: Os dois poços são relativamente próximos um do outro – relativamente. Siga na BA-142 (sentido Andaraí); vai ter placa primeiro para saída para o Poço Encantado à direita; anda 3,5 km em estrada de terra. Para ir para o Azul, volte por esta mesma estrada no sentido da BA-142, e depois da pousada rural, onde diz “Agropecuária Chapadão” entre à direita. Não tem placa indicando o Poço Azul a esta altura, só lá na frente tem uma placa velha e ruim de ler, no mesmo lugar que tem uma estradinha à esquerda (acho que a única à esquerda) com uma placa redonda escrito “Borracharia”. Anda no total uns 10 km nessa estradinha de terra, até chegar no rio. Se estiver baixo, dá ela passar de carro (senão, tem uma balsinha), mas nem precisa pois a entrada para o Poço Azul é a 200 m dali, pra direita.
Ah, vale a pena comer depois no restaurante verde que serve comida caseira típica à vontade por R$ 15 por pessoa!
Cemitério Gótico-Bizantino: Na beira da estrada BA-142, na região de Mucugê, existe um cemitério no estilo gótico-bizantino, todo branquinho, muito bonitinho! Vale a pena uma paradinha para umas fotos.
Dica de Igatu: É uma cidade toda de pedra, estilo meio colonial meio medieval, uma graça! O Hostel Xique-Xique é uma ótima opção: R$ 45 reais quarto duplo simples ou quarto compartilhado, com café da manhã tradicional da região (aipim, cuscuz de tapioca, etc) muito bom, ou R$ 30 sem café. Eles são também uma agência de escalada e trekking.
Ruim é a estrada para chegar na cidade. Na BA-142, o acesso para Igatu fica 22km depois de Mucugê sentido Andaraí (isto é, para quem vem de Ibicoara). Saindo da BA-142, são 7 km numa estrada de terra/pedra muito ruim, com subidas e descidas f***s com muita pedra (cuidado em época de chuva, sério).
- Começa: Igatu, pelas 9h-10h
- Termina: Lençóis, pelas 17h
- Esforço físico do dia: Leve
Pantanal dos Marimbus: Então na Chapada Diamantina só tem mato, caatinga e cachoeira, certo? Errado! Tem um pantanal até que bem digno por lá. Você faz um passeio de canoa em meio a diversas espécies de plantas aquáticas, peixes e aves, chega em uma prainha, onde para por um tempo pra curtir o silêncio e a água fresca. É bem bonito! Ah, quem rema é o moço, não a gente. Não é completamente indispensável, mas vale a pena sim. Porque é diferente de todas as outras coisas da Chapada, entende? Isso que é o legal de lá: a pluralidade. Entrada: R$20 por pessoa/2 horas de passeio/até 3 adultos na canoa.
Como chegar: Parece que tem mais de um local para fazer o passeio do Marimbus; indico aqui o único que conheço, que é onde fiz, ok? Saindo de Igatu (ou Mucugê), siga na BA-142 sentido Andaraí, e vai ter placa na estrada indicando “Pantanal dos Marimbus” (6 km antes), já próximo a Andaraí. Depois dessa placa, você vai ver uma saída para Andaraí à esquerda: não pegue! Siga a placa para Lençóis. Você vai chegar no portão de uma espécie de “fazenda”, onde você tem que pagar a entrada.
Roteiro alternativo de 5 ou 6 dias (se o tempo estiver curto):
- Dia 4: Fazer Fumacinha por cima ou Fumacinha por baixo + Buracão (para fazer esta segunda opção tem que ser porreta, mas dá!). Total de trilha: Fumacinha por cima + Buracão (14 km + 6 km) = 20 km (eu fiz isso e foi tranquilo); Fumacinha por baixo + Buracão (22 km + 6 km) = 28 km. Esforço físico do dia: Moderado a difícil.
- Dia 6: Fazer Poço Encantado + Poço Azul (saindo cedo pela manhã) + Marimbus à tarde (dizem que ver o sol do fim da tarde lá é lindo!). É uma ideia apenas, acredito que dê tempo, pois é tudo mais ou menos perto. Esforço físico do dia: Leve.
Roteiro alternativo de 8 dias (se o tempo estiver sobrando):
- Dia 8: Ribeirão do Meio + Cachoeira do Sossego saindo a pé de Lençóis; são 3,5 km até o Ribeirão do Meio – onde tem um escorrega natural bem legal – e mais 4 km até a Cachoeira do Sossego (este trecho dizem que é um pouco mais puxadinho; não cheguei a fazer esta, parei no Ribeirão). Para o Ribeirão, é tranquilíssimo ir sem guia; para o Sossego, conheci gente que foi sem e chegou, mas estas mesmas pessoas se perderam no caminho até lá, talvez não seja tão óbvio/intuitivo. Total de trilha: 15 km. Esforço físico do dia: Moderado.
PS: Em Lençóis, as pessoas por lá falam muito de ir conhecer o Serrano e a Cachoeirinha, ambos são bem próximos à cidade, o acesso é a pé mesmo. Ambos são legaizinhos, mas nada demais; a não ser que você esteja de bobeira, não precisa se preocupar de não ir nesses lugares.
Últimas considerações
Novamente, só pra registrar mesmo: este roteiro é apenas uma sugestão, baseada na minha humilde e limitada experiência com a Chapada. Ele também poderia ser feito no sentido contrário, por que não?
Você pode querer conhecer mais, menos, pode querer não ficar em uma cidade que não tem aquela cara de “estou passeando num lugar rústico e aconchegante” (como Ibicoara, por exemplo)… enfim, as possibilidades de adaptação são todas. O que vale é a criatividade, a disposição e o bom humor, sempre!
Bon voyage! 🙂
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Data da viagem: Outubro de 2015.
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[…] Chapada Diamantina: roteiro de volta ao parque em sete dias. A Chapada Diamantina ocupa hoje a primeira posição na lista de destinos brasileiros que eu quero conhecer. Se você também sonha em ir até lá, esse post do blog Sete Cantos do Mundo veio em boa hora. […]
Extremamente didático!
Vontade de ir pra lá agora!
Como seria bom se todos estes lugares tivessem estruturas e vias para chegarmos com nossos próprios carros!
Valeu, Vladimir! Acho que seria bom se rolassem ações colaborativas para dividir o transporte onde precisa de transporte. O resto a gente vai “cos pé mêmo”! hehe 🙂
Amei suas dicas de roteiro. Planejo ir com família (inclusive crianças) em abril para passar cerca de 15 dias, e quando você diz ‘esforço físico leve’ isso também vale pra criança ou ainda para adulto carregando criança 😉 ? você sabe dizer se há opção de hospedagem no vale do capão, tipo casa mobiliada?
Muito obrigada pelo relato de experiência
Eu que agradeço, Bia!
Puxa, não tenho muita experiência com crianças, mas acho que os parâmetros são outros, então o “leve” pode se tornar “de médio a pesado”. Não sei quantos anos têm os seus filhos, mas acho que seria complicado para uma criança muito pequena (tanto para ela caminhar quanto para um adulto carregar) por exemplo no dia 3 (Fumaça) e no dia 4 (Fumacinha), pois já são dias mais pesados até para adultos caminhando sozinhos. Os que certamente são tranquilos inclusive para crianças são os poços Azul e Encantado, Marimbus, poço do Diabo e grutas. Morro do Pai Inácio, Buracão e Mosquito têm trilha leve (para adulto), mas se as crianças forem dispostas, acho que aguentam sim! Espero que ajude, e boa sorte! 🙂 um beijo!
[…] O blog Sete Cantos do Mundo montou um texto com o passo a passo para fazer um roteiro de sete dias pela Chapada Dimantina. […]
Bom texto! Muito bem estruturado!
Não acha que seja possível conseguir mais caronas? Tentar organizar com a galera do hostel/ camping ? Pretendo ir com minha namorada, sem carro, não há uma alternativa mais ‘roots’ para se locomover? Ou acha que ficaremos nas mãos das agências?
Obrigado!
Olá, Adriano, obrigada pelo elogio! 🙂
Olha, eu acho possível sim você encontrar uma galera no hostel/camping que tope dar carona/dividir um carro. Mas é contar bastante com a sorte, né? E SE chegar lá e calhar de não ter ninguém pra dividir?
O que eu quis dizer é que aparentemente não rola muito aquela cultura caroneira, que nem rola por exemplo na Chapada dos Veadeiros, onde isso é super organizado e quase que certo que você vai conseguir. E já ouvi muito que lá rola de pegar carona na estrada também, que quem passa de carro na região está acostumado a isso então acaba colaborando.
Na Chapada Diamantina, eu não vi isso acontecer. As estradas entre uma cidade e outra podem ser MUITO vazias (sem casas, luz, movimento de carros, nada!), então acho complicado… Mas claro que vale sempre entrar, por exemplo, no Mochileiros.com (seção de cia de viagem) ou grupos de Facebook para ver se alguém estará por lá na mesma época que você e topa dar carona/dividir um carro. Só para ter uma ideia de qual a demanda do período. Que tal?
Boa viagem pra vocês! Um abraço
Olá, adorei seu post. Tenho muita vontade de ir e queria me programar. Eu queria saber mais ou menos quanto você gastou com a viagem no total.
Oi, Samantha!
Nossa, essa pergunta é difícil, ainda mais porque eu fiz outras coisas (fui pra Salvador, Morro de São Paulo) na mesma viagem, e meu namorado foi me encontrar, então parte dos gastos nós dividimos… poxa vida, essa vou ficar te devendo, sorry! Obrigada pela visita! Abraço
Achei maravilhoso seu texto, seu roteiro. Estou indo pra la um junho (infelizmente talvez pegaremos friozinho, mas é quando tiraremos ferias), que com certeza irei usar esse roteiro. Me tira uma dúvida, você nao ficou hospedada em um só lugar, né? Porque são bens distantes umas paisagens das outras. Você reservou antes ou chegou e procurou na hora? Ficou em Lençóis, Ibicoara, Igatu? Obrigada
Oi, Nayara! Que bom que gostou, obrigada! 🙂
Eu fiquei hospedada em Lençóis, Ibicoara e Igatu, isso! Veja aqui os lugares que fiquei: https://7cantosdomundo.com.br/opcoes-de-hospedagem-na-chapada-diamantina/
Não reservamos nada, fomos batendo de porta em porta atrás do melhor preço hehe
Boa trip! Mande um abraço meu pra Chapada, AMO aquele lugar! <3 Beijos
Muito Bom Seu Conteudo Parabes
Obrigada, Rachel! 🙂
Oi Laura!!
muito bom seu relato!
estou com muitas muitas dúvidas fazendo o roteiro da chapada. principalmente preocupada com relação ao cansaço das trilhas e depois dirigir… visto que no grupo que vou, somente eu tenho carteira.
Enfim, queria saber se a trilha para Cachoeira da Fumaça dura uma manhã para que a tarde a gente possa pegar a estrada e percorrer as mais de 3h de ida a Ibicoara.
O que acha?
Desde já, obrigada!!!
Oi, Amanda! É possível sim fazer a Fumaça por cima em uma manhã, desde que comece cedo. O ideal é que você já estivesse no Vale do Capão pela manhã (mas também rola se você estiver em Lençóis, só que daí terá que acordar mais cedo hehe). Eu acho que é tranquilo fazer a trilha no período da manhã e dirigir à tarde para Ibicoara.
Obrigada pela visita e boa sorte!:)
Bjos
Olá! adorei o roteiro.
Voce poderia tirar uma dúvida?
em relaçao a parte que “começa” e “termina” das cidades.
Os roteiros 1e 2 são em lençois, certo?
O roteiro 3 seria em ibicoara ou em lençóis ainda?
Porque o 3 começa em lençóis e termina em ibicoara.
O mesmo para o roteiro 6, seria em ibicoara ou igatu?
Me desculpe a ignorância rs
Oi, Jefferson, é isso mesmo, você começa em uma cidade e, ao longo do dia, se desloca para outra. Então, no dia 3 você inicia em Lençóis e, segundo minha sugestão de roteiro, terminaria em Ibicoara. O mesmo para o dia 6: você parte de Ibicoara e ao final do passeio se desloca para Igatu. Desculpa se não ficou claro. Deu pra entender agora? hehe obrigada pela visita! 🙂 Abraço
Estou com uma dúvida, qual a melhor logística: fazer buracao e fumacinha antes ou depois dos poços azul e encantado? Obrigada
Oi, Marcella! Segundo a minha sugestão de roteiro, Buracão e Fumacinha (por cima) viriam antes dos poços. Neste roteiro, a logística ficou boa assim.
Obrigada pela visita! Abraço
Oi Laura, parabens pelo site e pelo roteiro!
Tenho duas dúvidas:
1 – Vcs usaram o GPS do celular mesmo? Ocorria de ficar sem sinal?
2 – Em quais passeios vcs usaram guia?
Obrigado
Olá, Thiago, muito obrigada pela visita e pela mensagem! 🙂
Vamos lá:
1) Sim, GPS do celular mesmo. Em algumas (várias) partes, não pegava 3G. Então colocávamos o destino no Google Maps (para lugares mais remotos, ele funciona melhor que o Waze) antes de sair, e não fechávamos o app por nada nessa vida! haha Porque daí o caminho fica marcado mesmo quando offline, e o GPS, claro, continuava nos localizando e, assim, víamos se estávamos no caminho certo. Ele só não consegue recalcular se algo sair do plano…
2) Passeios que PRECISAM de guia: Fumacinha (por baixo e por cima) e Buracão (não pela dificuldade, mas porque é obrigatório). Os demais é possível fazer sem, pois os locais são acessíveis de carro ou a trilha é bem demarcada.
Boa viagem!
[…] de Minas Gerais e Bahia, compreendendo, dentre outros trechos, as conhecidas Serra do Cipó e Chapada Diamantina – só de saber dessa parte você já começa a criar uma certa expectativa sobre a beleza do […]
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