Dividi o relato da visita a Auschwitz em duas partes, pois ela foi densa e extensa. Esta é a parte 1, referente a Auschwitz I, que visitamos no período da manhã. A parte 2 se refere a Auschwitz II-Birkenau, que visitamos à tarde.
Não existe maneira simples e fácil de contar a experiência que é visitar Auschwitz. É extenso, complexo e difícil. Senta que lá vem textão.
Relato da visita a Auschwitz I
Indo para Oświęcim
O despertador toca às 05:00. É uma manhã fria de outubro na Cracóvia, uma das principais cidades da Polônia.
Ainda no escuro, chegamos à rodoviária. O ônibus sai às 06:20, o primeiro com destino à cidade de Oświęcim, a cerca de 60 km a sudoeste de Cracóvia. Logo aprendi que este é o nome original do lugar, em polonês. Pronuncia-se algo como “oshviantchim”, e os nazistas teriam “alemanizado” a palavra, gerando o nome que conhecemos hoje para o maior campo de extermínio da Segunda Guerra.
No caminho, um misto de sentimentos: ansiedade, medo, e até mesmo uma estranha excitação.
Será que vou dar conta? Já estive no campo de concentração Sachsenhausen, perto de Berlim, em janeiro de 2011, e já foi tenso.
Chegando ao campo
O ônibus chega às 07:50, apenas 5 minutos depois do horário de entrada que consta em nosso bilhete. Reservamos a entrada gratuita, sem guia, pelo website oficial.
Após inspeção das bolsas – não se pode entrar com bolsas ou mochilas maiores do que uma folha A4, e eles são rigorosos – compramos um guia (em português! – de Portugal, mas tá valendo) em uma lojinha na entrada, e partimos para o início da visita.
Este é o mapa de Auschwitz I (note que ele não é muito grande):
Início da visita
Logo na entrada, você já se depara com aquela vista clássica do portão de metal, sobre o qual há os dizeres “Arbeit Macht Frei” (“O trabalho liberta”). Mais irônico, impossível.
A manhã ainda está fria, cinza e com um pouco de neblina, contribuindo para criar uma atmosfera ainda mais densa e triste.
Tiramos várias fotos das grades, arames farpados, e de uma rosa colocada no portão, dando um ar melancolicamente poético. Eu ainda estava meio anestesiada, não conseguia acreditar que estávamos mesmo em Auschwitz.
Enfim, entramos.
Os barracões
Bloco 15: A luta e o martírio da nação polonesa (1939 – 1945)
Caminhamos por entre os barracões e, sem ver muito bem o caminho sugerido pelo guia, resolvemos entrar em um deles. Era o Bloco 15, cujo tema é The Strugle and Martyrdom of the Polish Nation (1939 – 1945).
Como o próprio nome diz, há ali uma extensa exposição – com fotos, documentos, painéis – sobre o sofrimento e a luta dos poloneses desde antes do início da guerra.
O que me chamou muito a atenção, obviamente de um modo não positivo, foi como os nazistas estavam determinados a liquidar a Polônia enquanto estado, e todos os seus habitantes. Eles queriam varrer o país do mapa, só isso. Para tanto, começaram a criar os campos de concentração.
A gente sempre aprende sobre a onda antissemita, e o ódio contra outras minorias, mas confesso que esse repúdio ao povo polonês, apenas por serem poloneses, foi (uma triste) novidade para mim.
As declarações dos líderes nazistas, de como eles atingiriam seus objetivos, são absolutamente chocantes. Deu um nó no estômago (um dos vários que viriam)…
“Estou preparando (…) minhas unidades principais para matar homens, mulheres e crianças de nascimento polonês e língua polonesa, sem pena ou misericórdia. A Polônia será despopulada e os alemães vão se estabelecer ali”.
Adolf Hitler, 22/08/1939
Os nazistas atacaram a Polônia de várias maneiras: além da literal (com armas e bombas), destruíram símbolos da pátria polonesa e de sua história, tais como monumentos e edifícios históricos, impediram empresas e negócios locais de existirem, acabaram com jornais e revistas, fecharam universidades, queimaram livros, exterminaram professores e cientistas, restringiram a educação à mais básica possível (o que não incluía aprender a ler), destruíram fazendas, e cortaram a distribuição de alimentos.
“Para a população não-alemã do leste, não poderá existir qualquer educação além da quarta série na escola pública. O objetivo dessa escola pode ser somente o seguinte: contagem simples até 500 no máximo, escrever o próprio nome, ensinar que Deus comanda servidão aos alemães, honestidade, diligência e polidez. Eu não acho que ler seja essencial”.
Heinrich Himmler
O andar superior do bloco 15 é dedicado à resistência polonesa. Mostra como, mesmo frente a tantas desgraças, o povo seguia na luta, unido e acreditando. Criaram escolas, universidades, imprensa e atividades culturais underground, e até mesmo um levante armado – o famoso Levante de Varsóvia.
“O movimento de resistência polonesa foi um fenômeno único na Europa ocupada. Um grande número de cidadãos poloneses de todas as classes sociais faziam parte dele. Do dia em que a Polônia foi escravizada até o dia de sua libertação, a resistência seguiu sem descanso, a despeito do terror sangrento do ocupante. Os meios de organização, a magnitude das tarefas e a escala social da conspiração anti-nazista na Polônia permitem que se chame de um Estado Polonês Secreto (Underground Polish State), no qual existiam as organizações institucionais básicas e órgãos que compreendem os elementos de um estado contemporâneo”.
Fonte: Placa informativa no Bloco 15, em Auschwitz I (tradução livre)
Ah, foram também criptologistas poloneses que decifraram o código da máquina alemã Enigma, mesmo antes do início da guerra. Quando a Alemanha atacou a Polônia, as pesquisas foram passadas aos ingleses. Juntos, britânicos e poloneses aperfeiçoaram o método de decodificação da máquina (com o sistema chamado Ultra), o que determinou o desenrolar da guerra.
Dica: assista o filme O Jogo da Imitação, que é exatamente sobre isso (a máquina Enigma).
Este museu do bloco 15 tem muita informação, mesmo. Muita coisa para absorver. Ficamos cerca de 1 hora somente nele. Não era a ordem recomendada pelo guia, mas eu achei ótimo ter começado por ele, pois nos deu um bom panorama do clima geral na Polônia no pré-guerra, e no que viria pela frente – para eles, naqueles anos, e para nós, naquele dia.
“Não há outro lugar na Terra onde mais judeus, poloneses e ciganos tenham perecido como resultado de métodos criminosos em um tempo tão curto e em um espaço tão limitado. O solo dos campos de Auschwitz e Birkenau constituem o maior cemitério do mundo e um lugar de genocídio”.
Até junho de 1941, apenas poloneses e um pequeno número de criminosos alemães estavam presos em Auschwitz. Mais tarde, vieram pessoas de outras nacionalidades, a maior parte judeus da Europa ocupada. Com o grande aumento no número de detentos, a partir da primavera de 1941, o campo precisou ser expandido. Adivinha quem fez o trabalho pesado? Muitos dos blocos presentes em Auschwitz I foram construídos manualmente pelos próprios prisioneiros, sem auxílio de maquinário.
Uma pequena pausa e uma lição
Resolvemos parar para descansar um pouco e beber uma água. Sentamos nas escadinhas externas de um dos barracões fechados, que não continham exposição. Peguei minha singela banana e, lá pelas tantas, um guia de um grupo, ao longe, gritou para mim: “Hey, lady, no food! Show some respect!”.
Não sabia onde enfiar minha cara.
Entendo o ponto do guia, claro. Não tive intenção nenhuma de desrespeitar o espaço, a história ou aquelas pessoas que ali padeceram. Porém, a proibição de comer dentro do campo fica apenas subentendida, pois não há nenhum aviso escrito ou orientação verbal. Bem, estejam avisados e não passem a mesma vergonha que eu passei.
Bloco 4: Extermínio
Seguimos para os próximos blocos, agora na ordem recomendada pelo nosso livrinho.
Linha do tempo das deportações para Auschwitz
Junho de 1940
Início das deportações de poloneses (140 a 150.000). Metade pereceu.
Junho de 1941
Início das deportações de 25.000 pessoas de várias nacionalidades. Metade pereceu.
Verão de 1941
Início das deportações de 15.000 prisioneiros de guerra soviéticos. A maioria pereceu.
Março de 1942
Início das deportações de 1.100.000 judeus. Auschwitz passa a exercer duas funções: continua sendo campo de concentração, mas passa a ser também o maior centro de extermínio em massa na história da humanidade. Aqui, cerca de 1 milhão dos judeus deportados foram executados, em sua maioria em câmaras de gás.
Fevereiro de 1943
Início das deportações de 23.000 ciganos (romanis), dos quais 21.000 pereceram.
O Bloco 4 e o 5 foram, creio, os mais chocantes. O Bloco 4 aborda o processo de extermínio dos prisioneiros, que por si só já é deveras pesado. Há fotos (raras) das vítimas, um modelo do vagão de carga do trem que transportava as pessoas até ali (em condições deploráveis) e uma maquete imensa de uma câmara de gás e crematório.
Há também uma urna com cinzas humanas recolhidas nas proximidades dos crematórios, além de inúmeras latas de Zyklon B, o pesticida utilizado para gerar o gás letal.
Porém, a pior parte do Bloco 4 (e talvez de toda a visita) ainda estava por vir: na última sala do andar superior, há cerca de 2 toneladas de cabelos de mulheres. Com tranças e tudo. E junto com eles, há um rolo imenso de tapete feito com cabelos humanos.
A partir de 1942, os nazistas começaram a armazenar cabelos (lembra que eles – homens, mulheres e crianças – tinham suas cabeças raspadas ao chegar no campo?) para ser utilizado como matéria prima industrial. Eles eram embalados em sacos e vendidos a firmas alemãs para produção de tecidos e feltros.
Tem como ser mais macabro?
Nota: na sala dos cabelos, não é permitido tirar fotos.
Bloco 5: Provas materiais dos crimes
O Bloco 5 não foi muito mais suave do que o anterior. Ali, havia sapatos (MUITOS sapatos), malas (com os nomes das famílias escritos nelas…), escovas de cabelo, escovas de barbear, óculos, latas com graxa para sapatos, louças, panelas, bacias, bules, talit (xale judeu para oração), roupas de crianças, próteses ortopédicas e muletas (pessoas com deficiência física eram levadas diretamente à câmara de gás), e outros itens de uso doméstico e pessoal.
Ver os objetos físicos que pertenceram às vítimas nos aproxima mais dessas pessoas e de sua humanidade. Vemos ali seres humanos em cada sapato, escovas de cabelo, malas e… bem, cabelos.
Vale dizer que os objetos que vemos ali são apenas uma pequena amostra do que “sobrou” das vítimas, já que na iminência de perder a guerra, os nazistas tentaram apagar as evidências de seus crimes, esvaziando os armazéns de objetos roubados.
Bloco 6: A vida do prisioneiro
O Bloco 6 mostra em fotos e quadros como era a vida dos prisioneiros de Auschwitz desde sua chegada, quando seus pertencente pessoais eram confiscados, e seus cabelos, cortados. Símbolos diferentes eram usados nas roupas, indicando sua origem étnica e motivo da prisão.
Nos corredores, há inúmeras fotos de homens, mulheres e crianças – todos ali retratados morreram. Até a primavera de 1943, praticamente todos os prisioneiros, ao ingressarem no campo, eram fotografados de três ângulos: de frente, de perfil e de semi-perfil, com a cabeça coberta. Mais tarde, com o aumento do número de detentos, os nazistas pararam de fotografá-los. Registravam apenas prisioneiros alemães e, esporadicamente, de outras nacionalidades. Judeus transportados em massa não foram fotografados.
Claro que os nazistas destruíram muitas das fotografias feitas quando a guerra estava próxima do fim. O que vemos ali é apenas uma pequena amostra.
A quantidade insuficiente de alimentos (recebiam porções diárias com aproximadamente 1500 a 1700 kcal apenas), somada ao trabalho pesado (cerca de 11 horas por dia), foram um dos principais fatores de degradação dos prisioneiros. Muitos morriam por inanição. Na sala 2, há fotos grandes de mulheres e crianças extremamente debilitadas, feitas após a libertação do campo. É bastante forte.
A sala 3 exibe belas ilustrações feitas por Mieczysław Kościelniak e Władysław Siwek, ex-prisioneiros de Auschwitz, mostrando o dia a dia no campo.
A última sala, número 4, mostra fotos de crianças.
Dentre as 1,3 milhão de pessoas deportadas para Auschwitz, cerca de 232 mil eram crianças e adolescentes até 18 anos. Apenas pouco mais de 700 sobreviveram.
Durante mais de um ano, todas as crianças nascidas no campo eram assassinadas, geralmente com injeção de fenol ou afogadas em baldes de água. A partir da metade de 1943, passaram a permitir viver as crianças nascidas de mães não-judias. No total, em Auschwitz nasceram pelo menos 700 crianças, e somente pouco mais de 60 sobreviveram após a libertação.
Dica: leia Os Bebês de Auschwitz. O livro conta a história real de três mulheres judias, de nacionalidades diferentes, que estavam grávidas quando foram capturadas e deportadas para Auschwitz. Conseguiram esconder sua gravidez, tiveram seus filhos dentro do campo e, contrariando todas as expectativas, os tiraram de lá com vida. Os “bebês” estavam na casa dos 70 anos quando o livro foi escrito. Li ano passado e recomendo demais!
Bloco 7: Condições de moradia e sanitárias
Não preciso nem dizer que as condições de moradia e higiene eram absolutamente precárias, né? Mas – mais uma vez – ver ao vivo sempre choca. Os barracões eram superlotados; um bloco que era destinado a cerca de 700 prisioneiros abrigava, na prática, muito mais gente do que isso.
Pátio do Bloco 11
Saindo do Bloco 7, passamos em frente ao Bloco 10 (Experimentos Médicos), que estava fechado para visita.
Dirigimo-nos ao pátio do Bloco 11, onde eram realizadas execuções por fuzilamento, além de castigos físicos, sendo o mais conhecido o “castigo do poste”, onde os prisioneiros eram suspensos por um gancho, com os braços amarradas para trás.
O Bloco 11 era a prisão do campo. Os condenados, em sua maioria presos políticos e soviéticos, saíam por uma porta lateral diretamente neste pátio. Foram fuzilados mais de 5 mil prisioneiros. O número de pessoas levadas para serem executadas diretamente ali é desconhecido.
Bloco 11: Prisão do campo
Em seguida, entramos no Bloco 11, que era a antiga prisão de Auschwitz. A partir de 1943, aconteciam ali também as audiências do tribunal especial alemão. No piso subterrâneo, ficavam presas as pessoas suspeitas de movimento de resistência, contato com a população civil, de ajudar outros prisioneiros ou de tentar escapar.
Foi aqui também, no subsolo, que, em setembro de 1941, os nazistas realizaram o primeiro teste de assassinato em massa com uso de Zyklon B. A SS teria então assassinado cerca de 600 soviéticos e 250 poloneses.
Bloco 27: Vida dos judeus antes do Holocausto
Seguimos para o bloco 27, que mostra como era a vida dos judeus antes do holocausto, com vídeos, fotos e músicas. Há também informações sobre a população judaica mundial e europeia no período pré-guerra.
“Por 2000 anos – após os judeus terem perdido sua independência política na terra de Israel e a maioria ter sido exilada – eles viveram como minoria entre as nações. Durante todo esse período, os judeus mantiveram sua religião e singularidade nacional e criaram uma rica cultura. Na era moderna, os judeus sofreram para adquirir direitos civis, uniram-se a movimentos políticos, e passaram por um processo acelerado de modernização e urbanização. Muitos deles deixaram a Europa em grandes ondas de emigração. Aspirando a integrar todas as esferas da vida em cada país e compartilhar o destino das nações com as quais eles viviam, eles tiveram grandes conquistas. Ao mesmo tempo, o antissemitismo crescia; muitos continuavam a ver os judeus como ‘outsiders‘”.
Fonte: Placa informativa no Bloco 27, em Auschwitz I (tradução livre)
A sala que exibe vídeos antigos, mostrando festas, casamentos, almoços em família etc, é bastante comovente.
No andar superior, há desenhos nas paredes baseados em desenhos de crianças prisioneiras. Mais um nó no estômago.
Na última sala, há um livro gigantesco, onde estão mais de 4 milhões de nomes de vítimas do Holocausto. O trabalho de pesquisa e coleta dos nomes é feito pelo Instituto Yad Vashem de Israel, e segue sendo realizado.
Há outros blocos temáticos, com exposições sobre o destino dos deportados de diferentes países. Acabamos não entrando (ou apenas muito rapidamente) nesses blocos. São eles:
- Bloco 13: perseguição contra sinti e romani
- Bloco 14: perseguição contra soviéticos
- Bloco 16: perseguição contra eslovacos
- Bloco 18: perseguição contra tchecos e húngaros
- Bloco 20: perseguição contra franceses e belgas
- Bloco 21: perseguição contra holandeses
Forca coletiva
Próximo à cozinha do campo, fica uma forca coletiva.
Nas chamadas diárias, se parecesse ter alguém faltando, os prisioneiros eram obrigados a ficar alinhados ali em frente, por horas a fio, até que os oficiais da SS estivessem satisfeitos. Muitas vezes, para intimidar os presos, os nazistas conduziam enforcamentos públicos aqui. A maior execução coletiva aconteceu em 19 de julho de 1943, quando 12 poloneses acusados de ajudar outros prisioneiros a escapar e manter contato com o mundo externo foram enforcados conjuntamente.
Local de execução do comandante do campo
Já no caminho da saída do campo, fora da área cercada, está uma outra forca – esta, para apenas uma pessoa. Foi utilizada em abril de 1947 para executar o primeiro comandante do campo, Rudolf Röss, sentenciado pelo Superior Tribunal Nacional Polonês.
Câmara de gás e crematório
Ao lado da forca, visitamos o último prédio de Auschwitz I: a câmara de gás e crematório. É uma casa com pé direito baixo, cercada por um aterro (a casa fica meio escondida por uns morrinhos). Colado à casa, há uma chaminé de tijolos.
O prédio era um antigo depósito de munições do exército polonês, e foi convertido em matadouro pelos nazistas em 1941. A maior parte do prédio está conservada em seu estado original.
Esta câmara de gás foi desativada quando as câmaras e crematórios começaram a funcionar em Birkenau em 1944.
O recinto maior é a câmara de gás, onde é possível ver aberturas no teto. A sala menor ao lado contém dois fornos crematórios, e carrinhos para o transporte de cadáveres. Era possível cremar até 340 corpos diariamente. Tenso.
Em frente à câmara de gás, fica o prédio do hospital da SS e da administração e comando do campo. Esses não são abertos a visitação.
Aqui, terminamos a visita ao campo de concentração Auschwitz I. Já passava das 13:00, estávamos cansadas, famintas, e ainda tinha um campo muitas vezes maior do que este para visitar: Auschwitz II-Birkenau. Esta parte da visita contarei na parte 2 do relato, em breve. Aguarde!
Fiz essa difícil visita com a querida Jessica, do blog Batendo Asa. Ter uma boa companhia foi fundamental para absorver o que o lugar tem a contar. Confira também os artigos dela sobre o tema!
Data da visita: 18 de outubro de 2018.
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Muito bom seu relato Laura. Se lendo já dá um mal estar por ver até aonde vai a maldade humana, imagino o quanto é sentir isso lá.
Uma dúvida: você conseguiu saber por que algumas partes estavam fechadas pra visitação?
Aguardando a parte 2
Obrigada pela leitura, Priscila! Na verdade, acho que o único prédio que mostrava ter uma exposição e constava como fechado era o Bloco 10, mas não soube o motivo. Deu a impressão de ser algo mais permanente, pois estava até escrito no livrinho impresso que comprei… não sei.
Outros blocos (barracões) e prédios não são abertos mesmo pois não contêm exposição, ou são da parte administrativa do museu/memorial.
Abraço
É muito impactante tudo isso….fiquei arrepiada lendo o seu texto e vendo as imagens…ainda não estive por lá e provavelmente me emocionarei do inicio ao fim da visita. Tem gente que não “gosta” desse tipo de passeio mas eu sim, afinal de contas faz parte da história (ainda que de forma infeliz).
Este lugar é o mais sinistro eu já fui na vida. no consegui tirar uma foto.
aproveitando, vc deve visitar a região da serra da canastra em minas
[…] Relato da visita – Parte 1 – Auschwitz I Relato da visita – Parte 2 – Auschwitz II-Birkenau […]
Fiquei muito impactada com seu relato , tenho muita vontade de conhecer!