Este ano, não bati a meta, mas li ótimos livros! Veja quais foram os meus melhores livros de 2019, para te inspirar a ler mais e expandir sua visão de mundo!
Ler, para mim, é tão importante quanto viajar. Eu sonho, me inspiro, aprendo e fico com o bichinho da curiosidade atiçado doidinho para me fazer sair por aí!
Todo ano eu gosto de estabelecer uma meta de leitura. E quando eu consigo batê-la – o que tem acontecido nos últimos anos – eu gosto de aumentá-la.
Minha meta para 2019 era ousada: 24 livros!
Bem, para mim isso é bastante.
Acontece que 2019 me reservou outras surpresas e acabou que certas áreas da minha vida ficaram um pouco negligenciadas – dentre elas, a leitura.
De 24, li apenas 11 livros. Paciência!
Porém, fiz boas escolhas, e recomendo todos eles! Mas, para lhe passar somente o crème de la crème, vou compartilhar apenas os meus melhores livros de 2019.
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Ah, e se você é ou quer ser um viajante full time, nômade digital, ou apenas quer mais praticidade na sua vida mesmo, já pensou em ter um dispositivo de leitura digital? Quem me acompanha há um tempo sabe que eu sou apaixonada pelo Kindle! Pequeno, leve, fofo, confortável aos olhos, e me permite levar muitos e muitos livros na palma da mão. Super recomendo!
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Retrospectiva: Meus melhores livros de 2019
As notas variam de 1 a 5 (da mesma forma que fazem os apps e sites, de 1 a 5 estrelas). Eu avalio de acordo com o grau de impacto que ele me causou. Claro que é uma avaliação bem subjetiva e pessoal, e está intimamente ligada ao meu momento de vida.
Série Napolitana
Elena Ferrante
A Série Napolitana é composta de 4 livros:
- A Amiga Genial
- História do Novo Sobrenome
- História de quem foge e de quem fica
- História da menina perdida
1. A amiga genial 
2. História do novo sobrenome 
3. História de quem foge e de quem fica 
4. História da menina perdida
A tetralogia de Elena Ferrante foi uma das melhores séries que já li. Conta a história de duas amigas, Elena Greco e Raffaella Cerullo, ao longo de suas vidas, desde a infância até a velhice, que cresceram juntas num bairro pobre de Nápoles, na Itália, na década de 1950.
Imersas em uma sociedade conservadora, violenta e machista, as duas brincam nas ruas do bairro, brigam, se unem, competem e, mais que tudo, sonham com uma vida melhor, escrever livros e conhecer o mundo além da sua cidade.
Estudar parece ser a melhor opção para não acabar levando a mesma vida de suas mães: pobres, cansadas, cheias de filhos e subordinadas aos seus maridos. Porém, após a quinta série do fundamental, elas acabam tendo oportunidades diferentes de estudos, o que marca para sempre o rumo de suas vidas.
De escrita leve e envolvente, os livros da Série Napolitana retratam a Itália do pós-guerra e as transformações na vida das mulheres ao longo da segunda metade do Século XX.
- Minhas notas: 4,0; 5,0; 5,0; 4,0
- Notas no GoodReads: 3,94; 4,38; 4,30; 4,39
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O andar do bêbado
Leonard Mlodinow
O Andar do Bêbado é um livro um pouco mais nerd, porém não menos interessante. Ele aborda o efeito do acaso no mundo e em nossas vidas. E se na verdade aquilo que pensamos que tem por trás uma regra, uma lógica ou propósito, é na verdade mero fruto da aleatoriedade?
Leonard Mlodinow nos faz ter pequenas “explosões mentais” com a ruptura de algumas certezas, usando exemplos do mundo dos esportes, do mercado financeiro, do cinema e da medicina, dentre outros.
O autor nos convida, de forma divertida e prática, a fazer reflexões sobre o aleatório em nossas vidas, de modo que possamos fazer escolhas mais acertadas e conviver melhor com fatores que não podemos controlar.
- Minha nota: 4,50
- Nota no GoodReads: 3,91
Comunicação Não-Violenta
Marshall B. Rosenberg
Mais um livro que entrou para a minha lista pessoal de “livros obrigatórios a todo ser humano”.
Comunicação Não-Violenta é um verdadeiro manual sobre as relações humanas, capaz de resolver conflitos no âmbito pessoal, profissional, e até mesmo em uma escala mundial. É um livro sobre empatia e respeito, que merece um lugar especial na sua prateleira – e, por que não, na sua mesa de cabeceira.
“A não-violência não é uma estratégia que se possa utilizar hoje e descartar amanhã, nem é algo que nos torne dóceis ou facilmente influenciáveis. Trata-se, isto sim, de inculcar atitudes positivas em lugar das atitudes negativas que nos dominam. Tudo que fazemos é condicionado por motivações egoístas (“Que vantagem eu levo nisso?”), e essa constatação se revela ainda mais verdadeira numa sociedade esmagadoramente materialista, que prospera com base num duro individualismo. Nenhum desses conceitos negativos leva à construção de uma família, comunidade, sociedade ou nação homogênea (…). A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros, em vez de o sermos pelas atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas que costumam dominar nosso pensamento”.
- Minha nota: 5,0
- Nota no GoodReads: 4,35
A Coragem de ser Imperfeito
Brené Brown
Se você ainda não conhece a Brené Brown, pare tudo o que está fazendo e:
- Assista a este Ted Talks: O poder da vulnerabilidade
- Leia este livro
Este é ainda outro livro que agora faz parte da minha lista de “livros obrigatórios a todo ser humano”. A bíblia da vida!
A autora Brené Brown dedica anos de sua vida para pesquisar a origem da vergonha. Ela acredita que somente quando nós mostramos a nossa vulnerabilidade – nossos medos, falhas, sentimentos etc – nós nos conectamos de verdade com outra pessoa.
“Somos convocados a viver com ousadia cada vez que fazemos escolhas que desafiam o ambiente social de escassez (…). O oposto de viver em escassez não é cultivar o excesso. Na verdade, excesso e escassez são dois lados da mesma moeda. O oposto da escassez é o suficiente, ou o que chamo de plenitude. Em sua essência, é a vulnerabilidade: enfrentar a incerteza, a exposição e os riscos emocionais, sabendo que eu sou o bastante”.
Que mostrar quem realmente somos – imperfeitos – é um verdadeiro ato de coragem. Viver é experimentar riscos, incertezas e se expor emocionalmente. Buscamos constantemente ser amados e aceitos, ao passo que fugimos do medo e da exposição.
“Uma pessoa plena: Cultiva a autenticidade; se liberta do que os outros pensam. Cultiva a autocompaixão; se liberta do perfeccionismo. Cultiva um espírito flexível; se liberta da monotonia e da impotência. Cultiva gratidão e alegria; se liberta do sentimento de escassez e do medo do desconhecido. Cultiva intuição e fé; se liberta da necessidade de certezas. Cultiva a criatividade; se liberta da comparação. Cultiva o lazer e o descanso; se liberta da exaustão como símbolo de status e da produtividade como fator de autoestima. Cultiva a calma e a tranquilidade; se liberta da ansiedade como estilo de vida. Cultiva tarefas relevantes; se liberta de dúvidas e suposições. Cultiva risadas, música e dança; se liberta da indiferença e de ‘estar sempre no controle'”.
Brené é genial, seu trabalho é fantástico e é capaz de mudar sua maneira de agir e se relacionar consigo mesmo e com outras pessoas ao seu redor. Experimente!
- Minha nota: 5,00
- Nota no GoodReads: 4,27
Os Pilares da Terra
Ken Follett
Eu simplesmente AMO ficção histórica! E também sou apaixonada pela Idade Média. E Ken Follett é um p* autor!
Os Pilares da Terra se passa na Inglaterra do Século XII, quando o Rei Henrique I morreu e houve uma longa guerra civil pela sua sucessão.
No meio deste cenário real, há uma série de histórias de personagens fictícios que se entrelaçam: um pedreiro pobre que sonha em construir uma catedral, uma viúva “bruxa” que vive na floresta com seu filho, duas famílias nobres inimigas e diversos homens do Clero disputando corrupta e malignamente cargos da Igreja.
Um livro de quase 1000 páginas, mas com uma fluidez que você nem sente. E quando acaba, você quer mais.
- Minha nota: 5,0
- Nota no GoodReads: 4,31
El Arte de Viajar Sola
Lina Maestre
Uma colombiana que viajou a dedo (de carona) e quase sem dinheiro, sozinha, por quase 4 anos toda a América do Sul e vários outros países da Europa deve ter muita história para contar, certo?
Conheci a Lina na Índia, durante o Kerala Blog Express, e depois participamos juntas do Experience Bucharest e Experience Romania. Em novembro, ela me visitou em São Paulo e eu pedi para ela me trazer um exemplar do seu recém lançado livro.
El arte de viajar sola fala sobre ser mulher em uma sociedade latinoamericana machista (alguma semelhança?), sobre medos, sonhos, intuição, coragem e entrega. É uma mistura de “manual completo de como viajar sozinha” com suas histórias de viagem mais do que inspiradoras.
O livro está disponível em espanhol, é uma produção independente e você o adquire diretamente no site dela.
- Minha nota: 5,0
- Nota no GoodReads: 4,33
Que tal salvar este pin para consultar mais tarde? 🙂
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