Por que eu moro na Dinamarca - 7 Cantos do Mundo - Laura Sette

Respondendo a uma das perguntas que mais ouço atualmente: por que você mora na Dinamarca? Esta é a história de como eu vim parar na Dinamarca – ou de como eu não viajei o mundo. Fica, vai ter papo sobre a vida.

Curso Como morar na Dinamarca - Laura Sette - 7 Cantos do Mundo

Morar na Dinamarca é deveras diferentão para os brasileiros e causa muitas dúvidas a quem vê de fora. A principal normalmente é: como raios essa pessoa foi parar lá e por quê?

Pois é, escuto essa pergunta dia sim, dia também, seja de pessoas que conheço por aqui em Copenhague (afinal, não é todo dia que eles cruzam com brasileiros se aventurando em terras nórdicas), seja de seguidores no Instagram (já me segue por lá?).

What are you doing in Denmark?’ já virou o novo normal 😛

Pois bem, existem duas versões para esta mesma história: a curta e simplista e a longa e complexa. Para facilitar-lhe a vida, compartilho as duas. Fica a seu critério, caro(a) leitor(a), com qual das duas você vai dar-se por satisfeito.

Então tá.

Nota mental: este não é um post com dicas práticas sobre a vida na Dinamarca, ou sobre como morar na Dinamarca. Você encontra esses conteúdos mais objetivos (e tantos outros) aqui nesta página.

Como eu vim parar na Dinamarca

Versão curta e simplista

Em 2016, eu vivia no Brasil e meu então namorado da época (brasileiro) recebeu uma proposta de trabalho de uma empresa em Copenhague após ser indicado por um amigo.

Decidimos ir juntos – “A Dinamarca parece legal, por que não?”. Aventureiros que éramos, partimos.

Ele teria um visto de trabalho patrocinado e eu obteria um visto de acompanhante, que me daria direito a trabalhar no país.

Aliás, conheça o blog dele sobre desenvolvimento web e carreira de TI na Europa.

Pronto. Simples assim. Mas tem tanto mais nessa história do que apenas isso! Se quiser saber como realmente foi (e tem sido), continue lendo. Caso contrário, obrigada pela visita e até a próxima! 🙂

Versão longa e complexa

A história completa começa bem antes disso. Começa lá em 1987, quando… brinks. Ou não.

Bem, tudo isso precisa de mais contexto. Afinal, é a história da minha vida, né? Mas vamos pular para a minha fase de xóvem adulta.

Em 2010, formei-me em Biologia sem a menor certeza do que eu estava fazendo, a não ser de que eu amava (e amo) a vida e amo estudar (biologia = estudo da vida). Sempre fui bem nerdzinha!

Nunca tive muita clareza sobre onde/com o que eu queria trabalhar. Em 2011, acabei indo parar na pesquisa clínica, em uma multinacional americana. Eu tinha um bom trabalho, um salário razoavelmente bom e benefícios. Tudo que papai e mamãe queriam! O orgulho da família!

Pude sair da casa da minha mãe para dividir apartamento com amigas, comprei meu carro e comprava coisas que eu queria. Nunca fui super consumista, mas nessa época eu definitivamente comprava muito mais do que precisava!

Eu saía aos finais de semana, tinha lá minha vida social, paquerava/namorava, fazia viagenzinhas padrõezinhas de férias, enfim. Aquela vida que muita gente conhece como “normal”. Eu era normal. Tirando o fato de que eu não me sentia normal sendo normal. Eu não queria ser normal!

Tinha algo dentro de mim que me incomodava. Eu não me sentia bem. Sentia-me um peixe fora d’água naquele contexto. Eu não me encaixava naquela vida que eu levava. Eu não estava feliz.

Nem eu mesma sabia disso ainda, mas os sinais estavam ali: eu chorava na frente do computador do trabalho com frequência, sentia um vazio no peito, tinha acessos de raiva totalmente injustificados e minha autoestima estava sempre lá embaixo.

Resumo da ópera: eu estava em uma grande crise interna! Crise essa que teve seu auge no ano de 2013.

A coisa começou a mudar de figura em 2014, quando eu saí do meu armário e me assumi viajante. Comecei a viajar sempre que possível, e fui sentindo mais e mais o poder transformador das viagens.

Foi também em 2014 que nasceu o blog. Sim, este mesmo em que você se encontra! Justamente por conta desse meu início de transformação. Ele foi e é parte deste processo todo que [spoiler] ainda não terminou. E nem vai! Não enquanto eu existir neste plano, pelo menos.

No meio do caminho, conheci um mineiro doido que topava as minhas ideias malucas e começamos a fazer pequenas viagens juntos.

No dia 20 de maio de 2015 (eu nunca vou esquecer essa data), eu assisti à palestra da Carol Fernandes do Projeto ViraVolta sobre viagem de longo prazo pelo mundo.

Eu vinha acompanhando já havia um tempo histórias de pessoas que “largaram tudo” para viajar o mundo e ficava fascinada!

Mas foi nesse dia que eu senti dentro de mim que era isso que eu tinha que fazer! Meu deus, como fazia sentido!! Eu precisava viajar o mundo!!! Após a palestra, eu tomei a decisão de começar a me planejar para o meu grande sonho acontecer.

[Droga, já estou chorando. Isso mexe com emoções lá do fundo da minha alma]

A partir desse dia e durante um ano, eu trabalhei duro para isso. Além das economias mensais, comecei a vender tudo o que estava supérfluo ou com pouco uso na minha vida. Vendi roupas, sapatos, bolsas, malas, mochilas, bicicleta, televisão, livros da faculdade, móveis e até (dor no coração) meu piano.

Saí do apartamento em que morava de aluguel e voltei a morar com a minha mãe. Por fim (mais dor no coração), vendi meu carro.

Além disso, quis tornar minha vida ainda mais prática, então resolvi operar da miopia e astigmatismo para não precisar depender de lentes de contato ou óculos, e inseri o DIU como método contraceptivo a fim de me livrar da pílula e tudo que ela implicava (ter que comprar, levar, lembrar de tomar etc – além dos malefícios para a saúde).

Aquilo tudo me motivava de uma maneira inexplicável. Eu sonhava acordada com o dia em que eu pediria demissão (dizem que isso chama ‘largar tudo’, né?) e começaria minha grande viagem pelo mundo!

Por onde eu começaria? Que países visitaria? Ai, não sei! Tudo parecia tão legal e excitante! Mas eu sabia com certeza que queria, por exemplo, fazer o Caminho de Santiago de Compostela e a trilha do Campo Base do Everest, e queria ir para a Índia e vários outros países da Ásia aprender mais sobre yoga, meditação e outras práticas espirituais.

A essa altura, o namorado – Alexandre – já sabia, obviamente, dos meus sonhos e planos. Ele também tinha seus próprios sonhos: trabalhar e morar fora do Brasil. Ele já trabalhava havia muitos anos em desenvolvimento web (o famoso ‘menino da informática’) e nessa área há muitas oportunidades no exterior. Começamos a conversar sobre como poderíamos unir nossos sonhos em um plano comum.

Lá para abril de 2016, um amigo dele, que já morava em Copenhague, disse que a empresa em que ele trabalhava estava com vagas abertas e perguntou se ele gostaria de ser indicado. “Por que não?”. Ele fez então uma série de entrevistas online.

Curioso que, no mesmo mês, eu atingi a minha meta de grana. Só faltava mesmo pedir demissão e botar o plano em prática – fosse ele qual fosse.

Em maio, veio a resposta: ele foi aprovado e recebeu uma proposta para se mudar para Copenhague com a empresa pagando tudo.

E eu? E nós?

Bem, sabe como é namoro recente, né? Tudo é lindo e cor de rosa.

“Vamos juntos então, uai!”

E fomos. Bem, ele foi na frente. Eu esperei quase 1 mês e então fui.

Mas e meu mochilão pelo mundo? E o Caminho de Santiago? E a Ásia?

O siricutico por viajar era tanto que eu estava topando ‘qualquer’ parada sem titubear. Estava doida para sair daquela minha vida normal e viver algo novo. Jogar-me no mundo. Adeus, CLT, 9 às 17, seguro saúde e ticket-refeição. Olá, total desconhecido!

“A gente vive um tempinho lá pra ver como é e depois a gente viaja, né?”.

E aí de repente a gente pisca e já se passaram 4 anos.

Um pouco do que rolou nesses 4 anos

Viajei/viajamos? Opa! Bastante até. Demos nossos giros pela Europa. Mas tem muita poeira embaixo desse tapete aí.

Se tem uma coisa que eu aprendi em todos esses anos que é peça fundamental em qualquer relacionamento humano é a comunicação consciente. Peça essa que faltava na nossa relação. Nossas intenções e expectativas não foram bem alinhadas desde o início, e ambos sofremos muitos com isso.

E então, o que aconteceu?

As minhas economias para realização do meu grande sonho de viajar o mundo viraram uma casa e uma outra vida normal – ainda que bem diferente da anterior – em outro país.

E isso, meus amigos, foi duro. Ver que aquilo tudo pelo que eu tinha lutado, suado e sonhado, tinha se convertido em… ser blogueira-de-viagem-que-mais-é-dona-de-casa-que-qualquer-outra-coisa em um país frio e escuro e de língua esquisita.

A verdade é essa. Por muito tempo aqui eu fui, na prática, prática mesmo, dona de casa. Custa-me, inclusive, escrever essas palavras.

Eu vivi um luto muito, mas muito grande! Um luto daquela Laura independente, dona de si e cheia de sonhos, prestes a realizá-los.

E sabe o que mais doeu? O dia em que eu percebi, que eu entendi, que a única responsável por aquilo tudo era quem? Eu. Euzinha mesmo.

Que se eu tinha que ficar brava com alguém, era comigo mesma. E eu fiquei, viu? Ô se fiquei! Culpei-me muito. E não foi legal. O processo de me perdoar por isso foi bem longo e doloroso.

Esse luto durou cerca de 2 anos. Entre 2017 e 2018, eu me senti perdida. Saí do país imaginando uma coisa (na minha cabeça pisciana), acabei caindo em outra.

No início, eu não estava pronta, ou no clima, de ir estudar dinamarquês e conseguir um emprego aqui. Eu tinha acabado de pedir demissão, estava doida para explorar novos lugares, crescer o blog para, quem sabe, poder viver dele. E ah, ‘eu nem vou ficar nesse país por muito tempo, né? Não preciso aprender essa língua estranha, aqui todo mundo fala inglês’.

Estudei e trabalhei duro no blog. Porém, isso me manteve muito isolada de tudo e fechada na minha própria bolha. Eu tinha uma rotina muito solitária. Aos olhos dos outros, eu não tinha um trabalho “de verdade”. Ou pensavam que eu vivia apenas disso, viajava de graça e não sei o quê – o que não era o caso – e eu me sentia uma farsa.

Eu muitas vezes não tinha coragem de dizer que o blog era meu trabalho. Sentia-me impostora. Afinal, eu conseguiria custear minha vida em Copenhague com ele? Óbvio que não. Ainda mais sendo Copenhague, uma das cidades mais caras do mundo!

Eu tinha (tenho) pavor da ideia de não viver com minhas próprias pernas, pelos meus próprios meios. De depender de alguém. De não ser livre para fazer as minhas escolhas.

Eu sentia o tempo todo que estava vivendo a vida e os sonhos de outra pessoa e não os meus.

Perdida, isolada, sem profissão definida, frustrada e inconformada, vivendo uma série de lutos, fui me perdendo de mim. Caí em depressão. Já falei sobre isso algumas vezes por aqui. Não foi nada fácil.

A Dinamarca, pobre coitada, não teve nada a ver com isso! Ela é ótima!

O problema não é você, sou eu. 😛

Nossa relação no início foi estranha, Dona Dina. Foi difícil. Eu gostava de você, mas tinha um pé atrás. Não estava entregue. Não estava confortável. Você era legal, mas algo naquilo tudo me incomodava.

Parecia que eu estava me forçando a estar feliz ali. “Olha onde você mora, Laura, você precisa estar feliz! Como não vai estar?!”

Foi lá para julho/agosto de 2018 que eu pude admitir em voz alta, pela primeira vez, que eu não estava feliz. Meu deus, que peso eu tirei das costas!

Em outubro de 2018, eu abri meu coração e gravei um vídeo falando sobre isso. Foi uma grande exposição, pensei em excluí-lo várias vezes. Porém, até hoje chega gente ao YouTube por ele (mesmo sem eu promovê-lo ou compartilhá-lo) dizendo que passam/passaram pelo mesmo, que eu os ajudei a enxergar isso e me agradecem por eu compartilhar aquelas palavras.

O que quase ninguém sabe é que o pior ainda estava por vir. Alguns meses depois daquele vídeo, eu fui parar no fundo do poço. Depressão real, com direito a ataques de pânico e fobia social. Emociono-me ao lembrar, pois foi muito, mas muito doloroso.

Parece que todas as minhas sombras vieram à superfície, e todas as minhas feridas antigas doíam ao mesmo tempo. Eu estava vazia. Eu me olhada no espelho e não me reconhecia. Eu não via vida em mim.

Eu sei disso tudo hoje, na época eu estava cega e apenas sofria. E culpava deus e o mundo pelas minhas frustrações, eximindo-me da minha própria responsabilidade naquilo tudo.

Em 2019, minha vida virou de cabeça para cima (porque para baixo ela já estava hehe).

2019 foi um ano-chave para eu me resgatar e me reencontrar. Eu já contei sobre isso neste post (2019: da lama ao caos). Após uma ida essencial ao Brasil, que de repente me levou à Índia, eu voltei para a Dinamarca determinada a trabalhar fora de casa, e me lancei a concretizar meu próprio negócio de turismo em Copenhague (que tinha começado timidamente em 2018).

Uma forma maravilhosa de unir o universo do blog com a minha vida real em Copenhague!

Nunca trabalhei tanto na vida. Foram cerca de 6 meses sendo muito workaholic, trabalhando 7 dias por semana. E sabe o quê? Eu estava amando tudo aquilo!

2019 foi o ano de refazer minha vida material, recriando minhas estruturas, tudo que é externo – trabalho, dinheiro, rotina e relações sociais.

E o ano de eu me apaixonar por Copenhague de verdade!

Não era ela, era eu, lembra? 😛 Pois é, agora eu estava melhor, e percebi como Copenhague é sensacional!

Por motivos pessoais, passei 5,5 meses fora da Dinamarca entre outubro de 2019 e março de 2020, quando fiz as viagens da Patagônia (Argentina) e de San Andrés (Colômbia).

2020 foi o ano de cuidar da minha vida espiritual, de tudo que é interno.

Aproveitei a pausa que todos nós fomos obrigados a dar na vida para fazer um mergulho para dentro, me reconectar com minha essência e com a energia maior do Universo.

Foi o momento de reencontrar esse lugar de amor infinito dentro de mim. De encarar aquelas minhas sombras de frente e perguntar: e aí, qualéquié? Bora resolver essa parada então! De curar as tantas feridas que eu tinha desde a infância e que vira e mexe vinham à superfície das mais diversas e dolorosas formas.

Foi Thetahealing, Constelação Familiar, muita meditação, mapa astral, numerologia cabalística e outras bruxarias. Ah, tirei o DIU e voltei a me conectar com o meu ciclo menstrual, minha espiritualidade e meu potencial criativo, o que tem sido absolutamente incrível!

Só essa parte da história (o meu despertar e reconexão comigo mesma) dá um capítulo inteiro à parte. Quem sabe eu não volte aqui para contar?

Foi o ano também de perdoar. Perdoar-me pelas minhas escolhas no passado. Entender que a gente sempre faz o melhor que tem com o que tem no momento.

Sou grata até mesmo pela pandemia, por ter me dado essa chance de parar e olhar para dentro. Foi duro, again. Doeu. Chorei horrores. Pus tudo para fora. Mas também me acolhi, me abracei, me amei novamente.

Reinventei-me pela quinquagésima vez, e percebi o tamanho da minha resiliência e adaptabilidade. E que tenho muitas potencialidades e que sou corajosa pra c******!!!

Que então, se tenho tantas qualidades, refazer o plano do meu grande sonho (que segue lá, só que mais maduro, como eu) é só uma questão de disposição. E isso, ma friend, eu tenho de sobra!


Por muito tempo eu tive certa vergonha ou receio em contar essa história nua e crua. Em dizer que eu havia me mudado para a Dinamarca “por causa do meu parceiro”. Logo eu, tão independente, feminista!

A verdade é que eu me mudei por mim. Porque eu achei que estaria, de certa forma, realizando meu sonho. No fim, acabei vindo viver uma vida de casada sem querer isso naquele momento. Fui ingênua, inconsequente, precipitada. Mas fui eu quem escolhi.

Esta é a minha história. Aprendi e cresci imensamente com esses anos todos. E hoje eu tenho orgulho em contá-la. Pois tenho orgulho da mulher que me tornei.

É impossível desassociar a minha estada na Dinamarca desses aspectos mais pessoais. Tampouco desse lado mais subjetivo, mais sutil da minha pessoa. De transformação, autoconhecimento e crescimento pessoal.

Hoje (04-Out-2020), dia em que escrevo este texto, faz 4 anos que cheguei à Dinamarca. Hoje, Alexandre e eu não estamos mais juntos como casal, mas seguimos sendo próximos e bons amigos. Aliás, com tanto aprendizado e crescimento, hoje temos uma relação ainda melhor, de mais amor, respeito e carinho, do que quando éramos um casal. E com comunicação consciente.

E agora, o que vai acontecer? O Sr. Universo tem me mandado alguns sinais, mas acho que ainda não é hora de falar sobre isso. Eu apenas senti um chamado para compartilhar essa história neste momento.

Como boa leonina, eu preciso me expressar. E busco sempre falar desde o coração. Não sei me colocar de outra maneira que não seja autêntica, real e vulnerável. Só assim as pessoas se conectam. E eu quero conexões reais na minha vida.

Obrigada por acompanhar um pouco da minha trajetória. É muito importante, para mim, tê-la(o) por aqui.

Seguimos juntos? ❤️

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Já fui monitora de acampamento. Já fui operadora de brinquedo da Disney. Já fiz bico em evento, como bartender, como babá. Já fui voluntária na cozinha, em hostel e em um retiro espiritual. Já trabalhei em laboratório na universidade – na minha cidade e em outro país. Já trabalhei em escritório em multinacional. Já fui freelancer de redação, de sites e mídias sociais. Já criei meu projeto pessoal (blog de viagem) e trabalhei duro nele até que ele me desse retorno financeiro. Já tive um protótipo de uma startup. Já vendi roteiros de viagem, meus e de terceiros. Já criei meu próprio negócio com Walking Tour em outro país. Já trabalhei em uma empresa de turismo em outro país. Já trabalhei em uma sorveteria vegana em outro país. Já dei aula de português para estrangeiro (tá, isso ainda não aconteceu, mas vai daqui a pouquinho, é meu novo bico hihi). ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Como eu ouso pensar/dizer que não tenho experiência ou habilidades suficientes?? 😵 “Só” porque não fiz pós-graduação, MBA e o diabo a quatro? E os mil cursos independentes (#compredopequeno ) que eu já fiz? E os mil livros que já li? E tudo o que eu aprendi com a mão na massa e desafios reais? ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Quer saber? FODA-SE que eu não tenho uma profissão definida! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Isso é mais uma auto nota mental 💭, para sempre que eu me vir em uma síndrome do impostor, que minha mente sabotadora me disser que eu não consigo, que eu tiver medo do futuro ou me bater uma dúvida sobre capacidade de reinvenção e adaptação, eu possa lembrar de tudo que já fiz. Que sou multipotencial real! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Que preguiça eu não tenho, disposição não me falta e criatividade e habilidades eu tenho de sobra! ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Se tem uma lição que tiro disso tudo é: sempre dê o seu melhor. Não importa que trabalho você esteja fazendo. Todo trabalho é digno. SEMPRE DÊ O SEU FUCKING MELHOR! Essa é a chave. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Com o perdão da finesse do linguajar, estou na TPM so I don’t fucking care! 🌻 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ [arraste para o lado para ver umas Lauras do passado em situações talvez nunca antes imaginadas por você 😅]

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Laura Sette

Paulistana, leonina, Manifestadora Esplênica 3/5 e a doida do autoconhecimento. Comecei a viajar e não quis parar mais! Já morei em 5 países. Acredito que a vida é muito mais do que viver em um único lugar para pagar boletos. Em 2016, saí da Matrix e vivo no fluxo por aí. Viajo, escrevo, me expresso como der na telha e levo a vida com bom humor. Troquei uma carreira corporativa para viver uma vida mais autêntica e explorar os 7 Cantos do Mundo! Vamos juntos?

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